Revelada Luxuosa Mansão de R$ 5,8 Milhões do Casal Acusado de Irregularidades no Auxílio-Moradia

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Mansão dos Juízes: O Luxo em Itaipava

Cinco suítes, lareira, três banheiras de hidromassagem e uma piscina aquecida que avança pela sala. Esses são apenas alguns dos itens que compõem a casa de campo dos juízes federais Marcelo e Simone Bretas, à venda por R$ 5,8 milhões. Localizada em Itaipava, a propriedade se tornou notícia em meio ao envolvimento do casal com os processos da Lava Jato no Rio de Janeiro.

Recentemente, a revista Piauí estimou o patrimônio do casal em R$ 6,4 milhões, porém, escrituras obtidas pelo Intercept indicam que o valor é ainda maior, quase o dobro.

Casa à Venda

Em junho, os Bretas colocaram a mansão à venda, que ocupa 600 m² dentro de um condomínio de luxo a 80 km da capital fluminense. Vizinhos de destaque como o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, e o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, acrescentam um toque ainda mais especial à comunidade.

O casal também oferece a opção de aluguel por R$ 10 mil mensais, um valor que supera o auxílio-moradia que recebem — R$ 8.755 ao todo.

Benefícios e Polêmicas

Uma resolução do Conselho Nacional de Justiça proíbe o pagamento de auxílio-moradia a juízes que residem juntos. No entanto, devido a uma falha judicial, Marcelo Bretas conseguiu o benefício em 2015. Neste ano, a Advocacia-Geral da União requer a reavaliação dessa decisão junto ao TRF-2.

Marcelo Bretas, que já condenou o ex-governador Sérgio Cabral a mais de 100 anos de prisão, recebe um salário mensal de R$ 43.910,62, enquanto Simone recebe R$ 44.555,62, ambos com o auxílio incluído. O aumento de 16,38% em seus salários também está em discussão, podendo trazer uma nova elevação de R$ 7 mil para cada um.

O Auxílio-Moradia

Instituído formalmente em 2000, o auxílio-moradia não exige comprovação de uso para aluguel. Isso possibilita aos juízes a utilização desse recurso como desejarem. Aproximadamente 17 mil juízes recebem esse auxílio, que já custou quase R$ 1 bilhão aos cofres públicos entre janeiro e agosto deste ano.

Luxo e Transparência

A mansão luxuosa dos Bretas reflete uma característica frequentemente discutida sobre o judiciário: o acúmulo de riqueza. Desde 2012, os salários dos magistrados são divulgados pelo CNJ, mas a Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e Espírito Santo questiona essa divulgação, argumentando que compromete a privacidade da classe.

O caso está nas mãos do vizinho do juiz, Barroso, que recentemente rejeitou o pedido da associação, afirmando que todos devem enfrentar a responsabilidade de uma carreira pública.

O Condomínio

Os Bretas adquiriram um terreno de 3.600 m² em 2000 e construíram sua casa em 2006 no Condomínio Quinta do Lago, famoso pela alta taxa de administração e pelas mansões que ali se encontram. Os moradores também desfrutam de diversas comodidades, incluindo piscina, quadra de esportes e cinema.

Entre os moradores, destaca-se Paulo Roberto da Costa, que cumpre prisão domiciliar em sua residência no mesmo condomínio, um fato que não passa despercebido entre os moradores, que se orgulham do status da comunidade.

Reflexão Final

Enquanto a discussão sobre transparência nas remunerações e benefícios se intensifica, as propriedades luxuosas dos magistrados levantam questões importantes sobre a ética e a percepção pública da justiça no Brasil.

Leia a matéria na integra em: www.intercept.com.br


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