Na interseção entre luxo e tradição, encontramos duas figuras emblemáticas: Odete Roitman, a antagonista da novela “Vale Tudo”, e Odete Monteiro, uma matriarca histórica da alta sociedade brasileira nos anos 1940. Enquanto a primeira é sinônimo de poder e malícia na ficção, a segunda, proprietária da Fazenda Marambaia em Corrêas, distrito de Petrópolis, deixou um legado positivo. A propriedade, um casarão colonial construído em 1947, se destaca por seu jardim projetado pelo renomado Burle Marx (1909-1994).
Com uma extensão de 2,5 milhões de metros quadrados, a Fazenda Marambaia foi vendida nos anos 1980 e, em 2020, sua sede se transformou em um hotel boutique. Neste período, entre 2020 e 2024, a região experimentou um aumento de 37% nos lançamentos imobiliários e um crescimento de 42% nas vendas, conforme dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon).
Agora, o terreno está prestes a se transformar em um condomínio que promete serviços de alta qualidade: um spa, piscina, salão de beleza, empório, restaurante com estrelas Michelin e quadra esportiva. A curadoria é assinada pelas renomadas Patricia Quentel e Patricia Mayer, da CASACOR, que escolheram Thiago Bernardes para projetar as plantas. “Thiago traz um traço sofisticado, contemporâneo e brasileiro, representando uma geração que valoriza o design de móveis, aprecia esportes e gastronomia, tudo com um toque de simplicidade”, destaca Quentel.Oni Araras: heliponto particular e campo de golfe entre os atrativos do empreendimento.
Reforçando a mudança de perfil na compra de terrenos, atualmente as incorporadoras têm apostado em projetos com a colaboração de profissionais renomados. No projeto da Marambaia, está a arquiteta e urbanista Gisele Taranto, que assina a criação de 23 lotes e a estrutura da área social. O empreendimento, avaliado em 100 milhões de reais, se destaca pela proposta de quiet luxury e slow living, promovendo um estilo de vida rural confortável, repleto de segurança e qualidade de serviços, uma tendência acentuada pela pandemia que favoreceu o trabalho remoto.
O Oni Araras foi lançado recentemente e já vendeu metade dos seus 74 terrenos. O projeto prevê um valor total estimado em 220 milhões de reais e inclui um heliponto que oferece um serviço de transporte aéreo para seus moradores. Por meio de um aplicativo, residentes podem agendar voos e compartilhar os custos com vizinhos, conforme explica Nelson Belotti, da Oni Incorporações. O campo de golfe também é um ponto de destaque, desenvolvido sob a orientação do tricampeão sulamericano Ismar Brasil.
O perfil dos futuros residentes é diversificado, abrangendo desde casais jovens até aquelas pessoas que buscam aproveitar a aposentadoria no campo. “O desejo é viver de maneira mais tranquila, com lares acolhedores”, resume Afonso Blanc, sócio do Fazendas Secretário. Esta antiga produtora de laticínios agora faz parte de um condomínio que reúne cinco fazendas, resultando em 210 lotes, com preços a partir de 500 mil reais, dos quais já 60% foram vendidos. Os moradores terão acesso a uma horta e a um pomar com 250 árvores frutíferas, com a garantia de um fornecimento semanal de alimentos frescos. O antigo casarão passou por um retrofit e agora abriga um hotel, um restaurante, três piscinas e uma quadra poliesportiva.
Reserva Caetés: a construção original foi restaurada e sua fachada preservada.
A busca por equilíbrio entre a vida urbana e rural se torna uma prioridade para os novos moradores. Em Teresópolis, o Sítio Caetés foi renomeado para Reserva Caetés e conta com 58 lotes independentes. A reforma do imóvel original, datado da década de 1930, manteve a fachada histórica, transformando os ambientes internos e a edícula em uma academia. “A propriedade pertencia a herdeiros do Parque Lage, que sempre cuidaram da casa e ainda a visitam ocasionalmente. Buscamos honrar esse legado”, afirma o arquiteto responsável pelo projeto, José Maria de Almeida.
Futuras moradoras e moradores do Reserva Caetés incluem muitas pessoas já estabelecidas na área. Em Itaipava, a Vila Dom Carlo também se destaca pela proximidade com centros comerciais, sem abrir mão da vista para a natureza. “Os apartamentos foram projetados para promover bem-estar e conexão com o meio ambiente”, conclui Mariliza Pereira, CEO da MQuattro Construtora, responsável pelo projeto.
Com o crescimento da demanda por residências que conciliam isolamento e uma vida que mistura traços urbanos e rurais, as opções na Serra Fluminense se ampliam cada vez mais.
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