Por que os Evangélicos Estão Celebrando o Oscar: Motivos e Reflexões para 2025

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A Importância de "Ainda Estou Aqui" para a Sociedade Brasileira: Uma Reflexão Necessária

A recente consagração do filme "Ainda Estou Aqui" no Oscar trouxe um sopro de esperança e alegria ao Brasil, reacendendo a discussão sobre memórias e representações históricas no cinema. Mas um questionamento persiste: os evangélicos também conseguem se reconhecer nessa obra? Ou seguirão ouvindo críticas que deslegitimam tanto o filme quanto a celebração que o cerca?

Uma Oportunidade de Reflexão

O impacto que "Ainda Estou Aqui" causa vai além da tela. Ele convida o público a refletir sobre a história e suas implicações na atualidade. A seguir, apresento algumas razões para promover essa reflexão e celebrar a trajetória do filme e de sua mensagem.

Uma Narrativa Baseada em Fatos Reais

A trama do filme se inspira na vida de Rubens Paiva, um dos primeiros políticos a se opor ao regime militar que tomou conta do Brasil em 1964. Sua coragem em denunciar abusos e ajudar familiares de perseguidos políticos é um exemplo de integridade e fé em um período sombrio da história. Tal como as histórias do Antigo Testamento que falam sobre escravidão e exílio, a narrativa reforça a necessidade de recordar o passado para evitar repetições de erros.

A Voz do Cristianismo

Como uma religião que preza pela verdade e amor, o cristianismo não valida qualquer forma de violência, mas é frequentemente sua vítima. Vera Paiva, filha de Rubens, esclarece o papel da fé diante do terror: "Nenhuma religião é a favor de tortura, muito menos a cristã, que tem na figura de Cristo um mártir contra a opressão." A história de sua família transcende o sofrimento e resgata a luta pela dignidade humana.

O Papel da Família

O filme também destaca a importância da família como núcleo de apoio e solidariedade. A família Paiva se uniu em meio à dor e à perda, construindo uma rede de apoio que transcende seu luto individual, servindo de exemplo para quem também enfrenta adversidades.

Coragem e Sabedoria Feminina

Eunice Paiva, a esposa de Rubens, representa a força feminina na busca pela verdade. Sua jornada de descoberta e luta é um testemunho do impacto que a fé pode ter em momentos de crise. Ela também ensinou seus filhos a manter viva a esperança, mesmo frente a tragédias profundas.

A Espiritualidade na Lida com a Dor

Além da força familiar, o filme revela os aspectos espirituais que ajudaram Eunice a enfrentar suas perdas. Sua filha Vera compartilha momentos significativos, como as orações que sua mãe fazia, evidenciando como a fé lhes forneceu consolo em tempos de grande sofrimento.

Lamentar e Elaborar

A discussão sobre o sofrimento não se esgota no luto. Especialistas apontam que o ato de lamentar é essencial para o processo de cura. O psicólogo e biblista Karl Kepler enfatiza a importância de expressar dores e traumas, tanto pessoais quanto coletivos. O filme, mesmo ao focar na história familiar, traz à tona a necessidade de lidar com o passado, permitindo a expressão dos sentimentos.

O Poder da Escuta

Testemunhos de pessoas que vivenciaram a violência de Estado revelam como o simples ato de ouvir pode ser libertador. Como participante do "Projeto Clínicas do Testemunho", pude observar que permitir que as vozes da dor sejam ouvidas ajuda a desviar o foco do sofrimento e promove a cura, tanto em nível individual quanto social.

O Papel da Comunidade

A fala do Dr. Oneide Bobsin ao ser convidado pelo governador do estado para integrar a Comissão Estadual da Verdade nos lembra da responsabilidade das instituições religiosas em abraçar essas questões. O diálogo sobre traumas coletivos e a identificação do sofrimento alheio podem curar tanto os indivíduos quanto a sociedade como um todo.

Um Convite à Reflexão Coletiva

A mensagem central de "Ainda Estou Aqui" é clara: a história é uma parte fundamental de quem somos e não podemos ignorá-la. Como sociedade, temos a responsabilidade de aprender com o passado e construir um futuro mais justo.

O filme não é apenas uma obra cinematográfica, mas um convite à reflexão sobre nossas próprias histórias, medos e a luta por justiça. Os leitores são incentivados a mergulhar nessa discussão e a buscar formas de continuar essa lista de motivos que nos levam a celebrar a vida, a coragem e a esperança. Afinal, a luta pela verdade e pela dignidade humana precisa ser relembrada e celebrada por todos nós.

Leia a matéria na íntegra em: www1.folha.uol.com.br


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