A Câmara Municipal do Rio de Janeiro e a Transição para o Edifício Serrador: Uma Economização Significativa

A mudança da Câmara Municipal do Rio de Janeiro para o Edifício Serrador, localizado no coração da cidade, resultou em uma economia considerável para os cofres públicos. De acordo com informações provenientes da Diretoria-Geral de Administração da Casa, mais de R$ 4,8 milhões deixaram de ser gastos com aluguéis no período entre dezembro de 2023 e março de 2025, resultado do término de 15 contratos de locação que anteriormente cobriam setores administrativos.

Com a centralização dos serviços neste novo endereço, a expectativa é que a economia anual chegue a R$ 6 milhões assim que todos os setores estiverem completamente instalados. Atualmente, cerca de 600 servidores exercem suas funções nos 10 andares ocupados pela Câmara no Serrador, e a projeção é que até o final de 2025, a economia acumulada alcance a cifra de R$ 8,6 milhões.

Investimentos em Outras Áreas

A redução de gastos propiciou também a possibilidade de ampliação dos investimentos em outras áreas. Para 2024, a Câmara destinou R$ 440 milhões à Saúde municipal, que serão utilizados em projetos como o Super Centro Carioca de Saúde, que está sendo construído em Benfica, além de reformas em hospitais e clínicas.

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Vantagens Ambientais do Novo Prédio

Além dos benefícios financeiros, o novo edifício traz uma série de vantagens ambientais. O Serrador opera com um sistema de captação e reúso de água da chuva, com capacidade para armazenar até 120 mil litros, que são utilizados no sistema de ar-condicionado. Em dezembro de 2023, o edifício conquistou a certificação Lixo Zero do Instituto Lixo Zero Brasil, destacando as boas práticas de sustentabilidade implementadas no local.

O Edifício Serrador como Patrimônio Histórico

O Edifício Serrador é um marco arquitetônico localizado na Cinelândia, apresentando um estilo art déco que já foi tombado pelo patrimônio histórico em duas ocasiões. Inaugurado em 1944 como hotel, ele foi um dos maiores da América Latina em sua época. A decisão de adquirir o imóvel pela Câmara foi baseada em estudos técnicos que demonstraram a viabilidade estrutural e econômica dessa mudança.