Quase 900 Moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida em Santa Catarina Não Foram Entregues Após Mais de 10 Anos
O programa federal Minha Casa, Minha Vida, que visa promover a habitação popular no Brasil, enfrenta um grave problema em Santa Catarina. Quase 900 moradias contratadas no estado ainda não foram entregues, mesmo após mais de uma década de espera. Os dados revelaram que cerca de 760 destas unidades habitacionais estão localizadas em áreas rurais de três cidades vizinhas no Oeste catarinense: Abelardo Luz, Entre Rios e Ipuaçu.
Os números, obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) e divulgados recentemente pela organização Fiquem Sabendo, especializada em transparência pública, mostram que as moradias, cujas contratações ocorreram entre 2012 e 2014, totalizam um investimento de aproximadamente R$ 28,7 milhões. Desses valores, R$ 17,5 milhões foram liberados pelo Governo Federal para a construção que, até o momento, não aconteceu. O levantamento foi publicado na última segunda-feira, 20 de novembro de 2024.
Até setembro deste ano, o Ministério das Cidades indicou que, embora o programa tenha conseguido entregar cerca de 132 mil unidades habitacionais em todo o país, um número expressivo permanece inativo. A situação revela um descompasso preocupante entre a intenção do programa e a realidade enfrentada por milhares de cidadãos que aguardam por uma moradia digna.
Dentre as 888 moradias não entregues, 128 estão classificadas na categoria “Oferta Pública”, sem informações específicas sobre as construtoras responsáveis. Este aspecto levanta questões sobre a transparência e a responsabilidade na execução do programa.
Tentativas de contato com o Ministério das Cidades para entender os motivos dessa inadimplência nas entregas não resultaram em respostas até o fechamento desta matéria. O espaço está aberto para que a pasta se manifeste sobre a situação.
Os cidadãos afetados estão em uma luta contínua por suas casas, com esperanças frustradas após anos de espera. A falta de clareza sobre os motivos para a não entrega das unidades habitacionais gera frustração e desconfiança na eficácia do programa Minha Casa, Minha Vida, que deveria ser uma solução para as necessidades habitacionais da população brasileira.
À medida que o Brasil se aproxima do final de mais um ano, a situação das quase 900 moradias em Santa Catarina se torna um lembrete do que ainda precisa ser feito para garantir à população acesso a condições dignas de moradia. A expectativa é que essa realidade se mude em breve, refletindo o correto uso dos recursos públicos e o compromisso do governo em atender às demandas sociais do país.
Enquanto isso, a pressão por respostas e soluções justas continua, e os cidadãos catarinenses aguardam, ansiosos, por esclarecimentos sobre o futuro desses empreendimentos e suas reivindicações por um lar.
Leia a matéria na íntegra em: ndmais.com.br
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