MPRJ Realiza Operação para Prender Tabelião e Advogado em Búzios
Na manhã desta sexta-feira, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagrou a operação intitulada “Registro Paralelo”, cujo objetivo é a prisão do tabelião Albert Danan, responsável pelo Ofício Único de Búzios, e do advogado Allan Vinicius Almeida Queiroz. O MPRJ aponta que ambos fazem parte de uma organização criminosa envolvida em delitos de concussão e lavagem de dinheiro relacionados às atividades do Cartório de Registro em Armação dos Búzios.
Investigação e Irregularidades
A investigação teve início a partir de denúncias recebidas pela Corregedoria da Justiça, que apontavam diversas irregularidades cometidas pelo tabelião. Albert Danan estaria, segundo as informações, se valendo de sua posição para criar dificuldades na regularização de imóveis, impondo exigências consideradas indevidas aos proprietários.
Os proprietários que buscavam regularizar seus imóveis se deparavam com exigências que pareciam sem fundamento, frequentemente sendo obrigados a contratar os serviços do advogado Allan Vinicius para resolver as pendências. Em alguns casos, o advogado, sob orientação de Danan, cobrava honorários elevados, chegando a exigir partes de terrenos como pagamento por seus serviços.
Ação e Apoio Institucional
A operação é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com suporte da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Corregedoria Geral da Justiça do Estado. Os trabalhos investigativos contaram com a realização de interceptação telefônica, quebra de sigilo de dados fiscais e busca e apreensão de documentos.
A investigação demonstrou que os valores e bens obtidos pelas vítimas eram direcionados a todos os integrantes do esquema, incluindo o próprio tabelião, que aparece como o principal responsável pela orquestração das atividades criminosas.
Denunciados e Consequências Legais
Além do tabelião e do advogado, a operação também resultou na denúncia de Rita de Cássia Almeida Queiroz, irmã de Allan Vinicius. Ela é acusada de atuar na lavagem de dinheiro da organização criminosas, colocando bens obtidos de maneira ilícita em seu nome. Um despachante também foi mencionado nas investigações.
Todas as pessoas denunciadas responderão pelos crimes de concussão e lavagem de dinheiro perante a 1ª Vara Criminal de Armação dos Búzios.
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