O grupo chinês Evergrande, conhecido por seu colapso em 2021 que desencadeou a pior crise do mercado imobiliário da China, anunciou um ambicioso plano de reestruturação multibilionário com o objetivo de resolver suas dívidas com credores internacionais.
Este plano, tão aguardado pelo mercado, pode estabelecer um importante precedente para investidores lidando com a crescente inadimplência e reestruturação no setor imobiliário chinês. Com passivos totais superiores a US$ 270 bilhões, a reestruturação da dívida da Evergrande é a maior já registrada no país e terá amplas implicações nos mercados financeiros.
Segundo a empresa, foi alcançado um acordo vinculativo com detentores de títulos internacionais, que detêm US$ 19,15 bilhões em notas em dólares americanos, representando 84% da dívida offshore de US$ 22,7 bilhões da empresa. Isso significa que a maioria dos credores internacionais concordou com os termos do plano de reestruturação.
A Evergrande ofereceu duas opções principais para seus credores: trocar suas participações por novas notas com vencimento de 10 a 12 anos ou convertê-las em diferentes combinações de novas notas com vencimento de cinco a nove anos e instrumentos vinculados a ações.
A empresa está focada em retomar suas operações normais nos próximos três anos, o que exigirá um financiamento adicional de 250 bilhões a 300 bilhões de yuans (US$ 36,4 bilhões a US$ 43,7 bilhões) para garantir a entrega das propriedades. Além disso, a unidade de veículos elétricos (EV) da Evergrande enfrenta o risco de desligamento sem novos financiamentos, com planos de lançar uma série de modelos emblemáticos e alcançar a produção em massa com um financiamento adicional de mais de 29 bilhões de yuans.
A crise da Evergrande teve um impacto significativo no mercado imobiliário chinês, afetando outras incorporadoras e causando desconfiança nos compradores. A intervenção do governo foi necessária para evitar um colapso desordenado da empresa, que poderia ter gerado consequências negativas na economia chinesa, dado o peso do setor imobiliário no PIB do país.
Após o calote em seus títulos em dólares americanos em 2021, a Evergrande iniciou negociações com seus credores internacionais para tentar resolver sua situação, que foi sendo protelada. Alguns credores perderam a paciência com o processo de reestruturação, o que pressionou a empresa a apresentar um plano detalhado.
Em um mercado imobiliário chinês em desaceleração, a Evergrande procura restabelecer sua credibilidade e retomar suas operações com sucesso. O desenrolar desse plano de reestruturação será acompanhado de perto pelos investidores e pelo mercado financeiro global, devido às suas amplas implicações e à magnitude dos valores envolvidos.
Esse é um passo crucial para a Evergrande e para o setor imobiliário chinês, que buscam superar as dificuldades recentes e recuperar a confiança dos investidores e consumidores. O futuro da empresa e as decisões tomadas durante esse processo de reestruturação serão determinantes para o seu destino e para o mercado como um todo.
Leia a matéria na integra em: CNN Brasil
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