A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgou os resultados do setor imobiliário no Brasil para o primeiro trimestre de 2023, revelando um cenário de queda tanto nos lançamentos quanto nas vendas de imóveis. De acordo com os números apresentados, foram vendidas 72.988 unidades residenciais entre janeiro e março deste ano, representando um recuo de 9,2% em comparação ao mesmo período de 2022 e de 5,2% em relação ao trimestre anterior.
Dentre as regiões do país, o Norte foi a única que escapou à tendência negativa, apresentando um crescimento no número de vendas. Foram comercializadas 1.824 unidades, o que representa um avanço de 6,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
No entanto, a situação foi desfavorável em relação aos lançamentos, com todas as regiões registrando quedas. Foram lançadas 48.554 unidades residenciais no primeiro trimestre de 2023, o que representa uma queda de 30,2% em relação ao mesmo período do ano passado e de 44,4% se comparado ao último trimestre de 2022.
Durante a apresentação dos resultados do trimestre, o presidente da CBIC, José Carlos Martins, atribuiu a queda nos números ao pessimismo dos incorporadores em relação às condições macroeconômicas vigentes. Ele destacou o impacto negativo do elevado patamar da taxa básica de juros, atualmente em 13,75% ao ano desde agosto de 2022, classificando-o como “absurdo”.
Segundo Martins, essa situação leva os agentes financeiros a restringirem o crédito, o que impacta diretamente no setor imobiliário. O presidente da Comissão de Mercado Imobiliário da CBIC, Celso Petrucci, também alertou para os possíveis impactos negativos futuros, como a redução da geração de empregos no setor, caso o cenário persista nos próximos meses.
Os números relativos ao programa Minha Casa, Minha Vida também apresentaram queda significativa no primeiro trimestre de 2023. Os lançamentos registraram uma diminuição de 41,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as vendas ficaram 38,4% abaixo.
Diante desse cenário desafiador, a CBIC reforçou a importância de medidas que possam estimular o setor imobiliário e reverter a atual tendência de queda nos números. A entidade destacou que fatores como a taxa de juros elevada e a restrição ao crédito estão desencorajando os investimentos privados, o que pode afetar diretamente a geração de empregos no setor.
Em conclusão, a situação do setor imobiliário no Brasil no primeiro trimestre de 2023 apresentou números desfavoráveis, com quedas nos lançamentos e nas vendas de imóveis. A persistência desse cenário pode impactar negativamente a economia e a geração de empregos no setor, sendo necessário o emprego de medidas que estimulem o mercado imobiliário e revertam a atual tendência de retração.
Por Danilo Moliterno.
Leia a matéria na integra em: CNN Brasil
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