Vagões de metrô que antes transportavam passageiros em Atlanta, nos Estados Unidos, estão agora submersos a 20 metros abaixo do Oceano Atlântico, servindo de lar para peixes, tartarugas marinhas e corais. O interessante mergulho para visitar o local, no entanto, requer atenção aos perigos envolvidos, como alertado pelas autoridades responsáveis.
No final do ano passado, a Autoridade Metropolitana de Trânsito Rápido de Atlanta (MARTA) em parceria com o Departamento de Recursos Naturais da Geórgia (DNR) lançou um projeto inovador para criar recifes de corais e apoiar a vida marinha. Nesse sentido, dois vagões de metrô foram afundados no litoral do estado da Geórgia, resultando em um ecossistema marinho bastante peculiar.
Antes de serem submersos, os vagões passaram por um processo de remoção de materiais perigosos e inspeção pela Guarda Costeira dos EUA. Em agosto, a Divisão de Recursos Costeiros do DNR realizou seu primeiro mergulho de vistoria, encontrando corais moles começando a crescer e pelo menos nove espécies de peixes já habitando o local.
Cameron Brinton, biólogo marinho da Divisão de Recursos Costeiros, expressou entusiasmo com o desenvolvimento do recife artificial, destacando o crescimento dos corais e a presença da vida marinha. Ele ressaltou que, mesmo com as mudanças naturais que ocorrem, os vagões se tornarão parte essencial do habitat marinho, abrigando criaturas como peixes esportivos e tartarugas marinhas ameaçadas.
Além dos vagões de metrô de Atlanta, o recife artificial conhecido como L, localizado a cerca de 42 quilômetros a leste da Ilha de Ossabaw, abriga diversos outros objetos como tanques de batalha M-60 do Exército dos EUA, barcaças, rebocadores e vagões de metrô de Nova York.
Criado em 1976, o recife faz parte de uma rede de 32 recifes offshore, embora a prática de lançar materiais artificiais no oceano para formar recifes seja uma tradição antiga. Desde o século XVIII, pescadores japoneses já afundavam embarcações e rochas nas águas locais para aprimorar a pesca.
No entanto, o DNR alerta para os perigos aos mergulhadores que desejam explorar os vagões afundados, pois os recifes foram construídos principalmente para fins de pesca e pesca esportiva. A instabilidade dos destroços e materiais do recife ao longo do tempo pode representar riscos reais de colapso e armadilhas para os mergulhadores.
A iniciativa da MARTA e do DNR em criar recifes artificiais tem se mostrado bem-sucedida, promovendo a biodiversidade marinha e contribuindo para a preservação dos ecossistemas marinhos. Contudo, a prática exige cautela e consciência dos riscos envolvidos, garantindo a segurança de todos os envolvidos.
Portanto, é importante reconhecer os benefícios ambientais dessa ação, ao mesmo tempo em que se respeitam as recomendações das autoridades para garantir a preservação desse ecossistema único. A natureza nos revela mais uma vez seu poder de regeneração e adaptação, permitindo que antigas estruturas urbanas se tornem fundamentais para a vida marinha no oceano.
Leia a matéria na integra em: CNN Viagem e Gastronomia
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