A Revolução de Rita Grangeiro na Coquicultura Cearense
Recentemente, no auditório do Centro de Eventos do Ceará, durante a PEC Nordeste 2025, Rita Grangeiro compartilhou sua vasta experiência no setor agrícola. Com mais de 30 anos dedicados à cultura do coco, a trajetória de Rita é uma inspiração para muitas mulheres no agronegócio cearense.
Da Plateia ao Palco
Rita não é estranha aos seminários sobre coquicultura. Antes de ocupar o palco, ela estava na plateia, absorvendo conhecimentos. “Eu sempre estive nos seminários da coquicultura, na plateia”, recorda.
Com um histórico diversificado, Rita teve experiências que vão desde a criação de gado até a corretagem de imóveis. “Já havia criado gado na fazenda e me sentava à mesa com 30 homens para discutir sobre leite e inseminação. O mesmo ocorreu com o coco”, explica.
Raízes no Agronegócio
O agronegócio já fazia parte da vida de Rita antes mesmo de ela mergulhar na coquicultura. Seu sogro possuía uma propriedade em Paraipaba. No entanto, ela começou sua carreira no comércio e como corretora, até decidir retornar ao campo.
“Quando chegava na Fazenda, precisava voltar para mostrar um imóvel e, em um certo momento, percebi que precisava deixar a corretagem. Passei cinco anos nesse ciclo”, relembra. Hoje, sua fazenda, a Fazenda Grangeiro, produz cerca de 3 a 3,5 milhões de frutos, oriundos de 10 mil coqueiros, em 70 hectares plantados.
Inovações no Processamento e Exportação
A Fazenda Grangeiro possui uma indústria que realiza o beneficiamento da produção. Rita destaca a colaboração com a Embrapa, responsável por desenvolver uma água microfiltrada que preserva o sabor do produto.
A principal meta para a fazenda é iniciar as exportações. “Estamos na fase 8 dos testes com a Embrapa e, se tudo correr bem, podemos começar as exportações no próximo ano,” revela Rita.
Foto: Divulgação
Foco no Mercado Europeu
Rita menciona que a União Europeia é o principal mercado-alvo para as exportações de água de coco. “Vários mercados já nos procuraram antes, mas achamos que ainda não é a hora”, diz. A localização estratégica da fazenda, a apenas 30 km do Porto, facilita a logística de exportação.
Além das exportações, a Fazenda Grangeiro envia coconuts para o setor supermercadista e oferece o produto “pelado” sob a marca MyCoco. “Nosso foco, durante 18 anos, foi a indústria, mas quando meu filho se juntou a nós, começamos a olhar para os supermercados”, explica Rita.
Expansão e Futuro Promissor
Atualmente, a fazenda conta com seis funcionários na indústria e mais 35 na produção. Rita já prevê a necessidade de expandir. “Assim que a indústria começar a operar plenamente, será necessário aumentar para 60 funcionários”, antecipa.
Além das garrafinhas de água de coco, Rita está estudando a forma de enviar o coco “pelado”, que tem vida útil mais curta, mas que também apresenta oportunidades de mercado.
A Importância do Conhecimento
Para Rita, a chave para o sucesso no agronegócio é o conhecimento profundo do setor. “A primeira lição para quem quer entrar nesse mercado é ser conhecedor do seu negócio e ter dados precisos sobre os gastos”, conclui.
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