Em 2023, o Brasil recorda a perda de Haroldo Marinho Barbosa (1944-2013), um dos mais influentes diretores e roteiristas do cinema nacional. O cineasta faleceu aos 69 anos após sofrer uma queda em sua residência em Petrópolis, localizada na Região Serrana do Rio de Janeiro. O chalé vitoriano, construído em 1894, onde ocorreu o acidente, está atualmente à venda por aproximadamente R$ 3 milhões, atraindo atenção pela sua arquitetura preservada e importância cultural.
Segundo o jornal O Globo, Haroldo caiu e sofreu um grave impacto enquanto estava em casa. A esposa, a atriz Lyscia Braga, relatou que conversava com ele no instante da queda. O acidente resultou em ferimentos severos, e a confirmação do óbito ocorreu no local. Em respeito ao desejo do cineasta, não foi realizado um velório, e a cerimônia de cremação se restringiu à presença de familiares e amigos próximos. Haroldo deixou uma filha e era casado com Lyscia, que participou de algumas de suas obras.
Uma trajetória repleta de adaptações e conquistas
Haroldo Marinho Barbosa, nascido em 4 de novembro de 1944, construiu uma carreira admirável no cinema, destacando-se por suas adaptações literárias, principalmente do trabalho de Nelson Rodrigues (1912-1980). Sua estreia como diretor em um longa-metragem se deu com Vida de Artista (1972), mas o reconhecimento nacional veio quase uma década depois com Engraçadinha (1981), filme que rendeu prêmios de melhor atriz, roteiro e música no Festival de Brasília, destacando a atuação de Lucélia Santos (68).
O último grande êxito de Haroldo à frente da direção foi Baixo Gávea (1986), que conquistou o prêmio especial do júri no Festival do Rio e homenageou as atuações de Carlos Gregório (78) e Louise Cardoso (70) em Brasília. Após um hiato na direção, Haroldo regressou em 2003 como roteirista de O Vestido, que contou com a direção de Paulo Thiago (1945-2021) e foi baseado em uma obra de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987). Sua última direção ocorreu em O Demoninho de Olhos Pretos (2008), inspirado em Machado de Assis (1839-1908).
Assista a um trecho do filme Engraçadinha:
https://www.youtube.com/watch?v=tE6e7YigDgs" title="Trecho do filme Engraçadinha
Chalé histórico em destaque
O chalé onde Haroldo passou seus últimos anos é uma edificação emblemática do Centro Histórico de Petrópolis. Originalmente, o imóvel pertencia ao neto do Barão de Petrópolis (1812-1882) antes de se tornar propriedade do cineasta, neto do barão. Atualmente, a casa, que possui cerca de 800 m² de área construída e é tombada pelo Patrimônio Histórico, foi reformada por Lyscia Braga, preservando sua arquitetura original enquanto modernizava seus espaços.
Com até seis ou sete quartos, cinco banheiros, grandes salões, varandas e um jardim de inverno, a propriedade permite diferentes tipos de uso. Ela também conta com uma piscina aquecida, estacionamento e um anexo independente no sótão. A negociação inclui possibilidade de “porteira fechada”, com móveis de época e objetos históricos.
A residência, avaliada em cerca de R$ 3 milhões, permanece como um símbolo da história de Petrópolis, bem como da trajetória de um diretor que impactou a sétima arte brasileira.
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