Tragédia no Rio de Janeiro: Adolescente de 16 anos é assassinada por miliciano após recusa de investidas

Na última quarta-feira (11), a comunidade do Areal, em Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi marcada por um crime brutal. Raquel Portugal Silva, uma jovem de apenas 16 anos, foi assassinada a tiros em sua casa por um miliciano que se tornou obcecado por ela após recusar suas abordagens.

O crime

Raquel, que residia na favela e era mãe de uma criança de um ano, foi morta na frente de sua mãe. O autor do crime, conhecido como “Coruja”, havia se mudado para a área há pouco mais de dois meses e começou a assediar a adolescente por meio de redes sociais, fazendo avanços desrespeitosos e insistentes.

Segundo informações de sua irmã, Evelyn Portugal, Coruja encontrou Raquel no Instagram e passou a contatá-la via WhatsApp, informando que ela seria “sua”. Assustada com a situação, Raquel negou-se a namorar com ele, mas isso não impediu que o miliciano intensificasse suas investidas.

A tragédia se desenrola

Após uma série de recusas, Coruja decidiu invadir a casa da jovem e, em um ato de violência, disparou um tiro que atingiu Raquel na barriga. O crime ocorreu em um momento de desespero familiar, onde, mesmo com os esforços para socorrê-la, Raquel não sobreviveu à cirurgia realizada no Hospital Municipal Lourenço Jorge.

Investigações em andamento

Após o ocorrido, a Polícia Militar realizou buscas por Coruja na região de Rio das Pedras. No entanto, até o momento, não há informações sobre o seu paradeiro. O caso foi inicialmente registrado na 16ª DP, localizada na Barra da Tijuca, e agora está sob os cuidados da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), onde as investigações continuam.

O assassinato de Raquel traz à tona a realidade alarmante da violência que afeta as comunidades dominadas por milícias no Rio de Janeiro. A tragédia não apenas marca a vida de uma adolescente interrompida, mas também levanta questões sobre a segurança e o respeito que as jovens devem ter em seus próprios lares e comunidades.