Prédio de data center em São João do Meriti, Rio de Janeiro, da ScalaFoto: Divulgação
A Scala Data Centers realizou a venda de um de seus imóveis por R$ 224,6 milhões para uma joint venture formada pela GIC Realty, do fundo soberano de Cingapura, e pela Alianza, gestora de fundos imobiliários. A transação é um modelo de sale and leaseback, que permite à empresa vender o ativo e continuar a ocupá-lo imediatamente. De acordo com Raphael Rodrigues, diretor de investimentos da Scala, o objetivo dessa estratégia é reciclar capital, mantendo o controle estratégico e operacional dos imóveis enquanto gera recursos para novos projetos.
O data center vendido está localizado em São João de Meriti, Rio de Janeiro, e já está em operação. Com capacidade instalada de 1,2 megawatts (MW), poderá ser ampliado para até 7,8 MW. A operação envolve 70% dos ativos, englobando o terreno e parte da infraestrutura. Os edifícios destinados ao data center são equipados com sistemas elétricos especializados e tecnologia avançada de refrigeração e conectividade à internet.
Os processadores de alta performance presentes no imóvel pertencem à empresa de tecnologia que aluga o espaço. Este data center possui contrato com uma das grandes empresas de computação em nuvem, embora detalhes sobre o valor do aluguel e a duração do contrato não tenham sido divulgados.
Essa transação marca a segunda operação do tipo sale and leaseback no setor de data centers na América Latina, sendo a primeira realizada entre Scala e Alianza em novembro do ano passado, na cidade de Porto Alegre.
Companhia quer crescer onde já está instalada
A capitalização resultante dessa venda permitirá à Scala explorar o potencial de crescimento nas regiões onde já atua. A empresa está presente no Brasil, Chile e México, além de estar desenvolvendo um projeto na Colômbia. “Estamos focando nas áreas onde já temos presença estabelecida. Existe grande espaço para expansão”, afirma Rodrigues. As construções são realizadas de forma faseada, o que significa que muitas dessas instalações ainda têm capacidade para aumentar suas operações.
Recentemente, a Scala também finalizou uma operação internacional, garantindo um financiamento de US$ 254 milhões para três data centers e uma subestação de energia no Chile. Esses projetos somam 23 MW destinados ao processamento computacional, com a possibilidade de mais 30 MW para futuras expansões.
Fundada em 2020, a Scala é controlada pelo fundo americano DigitalBridge. No ano passado, a empresa foi avaliada em US$ 2 bilhões, após arrecadar US$ 500 milhões por meio de um financiamento estruturado com a gestora Coatue Tactical Solutions e o fundo de pensão Investment Management Corporation of Ontario (IMCO).
No total, a Scala possui 200 MW de capacidade instalada ou em desenvolvimento, com treze locais operando e cinco em construção. Um dos projetos, localizado em Eldorado do Sul (RS), contemplará investimentos de US$ 3 bilhões para a criação de uma “cidade de data centers”.
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