Mercado Imobiliário em Alta: Preços das Residências Subem 7,73% em 2024
Os dados mais recentes do Índice FipeZAP mostram que os preços das residências no Brasil registraram um impressionante aumento de 7,73% em 2024. Este crescimento representa a maior variação desde 2013, destacando um período de recuperação e aquecimento do mercado imobiliário.
Em comparação, a inflação medida pelo IPCA-15, que é considerada uma prévia do índice oficial, ficou em 4,71% em dezembro. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará os dados oficiais de 2024 nesta sexta-feira, 10, e as expectativas são de que eles sigam a tendência de alta observada.
O cenário positivo para o setor é atribuído principalmente à recuperação da economia brasileira. Segundo Paula Reis, economista do DataZAP, a melhoria nas condições macroeconômicas colaborou de maneira significativa para o mercado imobiliário, facilitando a expansão da concessão de crédito, especialmente para as classes média e popular.
“A condição macroeconômica influenciou positivamente o mercado imobiliário ao contribuir para a expansão da concessão de crédito para os segmentos popular e médio padrão”, afirmou Reis.
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que avançou 0,9% no terceiro trimestre de 2023, surpreendeu analistas e trouxe otimismo ao setor. Além disso, a taxa de desocupação atingiu 6,1% no trimestre encerrado em novembro, o menor patamar desde 2012, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Entre os locais que se destacaram com os maiores aumentos nos preços dos imóveis, Curitiba lidera com uma variação de 18%, seguida por Salvador, que registrou um aumento de 16,38%. Essa valorização é um sinal claro de como a dinâmica local do mercado pode impactar os valores de venda.
No último mês de 2023, os preços à venda subiram 0,66%, interrompendo um recuo registrado anteriormente em novembro. Em média, quem buscava comprar ou vender um imóvel residiu enfrentava um preço de R$ 9.366 por metro quadrado.
Entretanto, as perspectivas para 2024 não são totalmente otimistas. Paula Reis apontou que o mercado imobiliário deve enfrentar desafios, especialmente para o segmento de médio padrão, devido à expectativa de aumento da taxa básica de juros, o que pode dificultar o acesso ao crédito. O encarecimento do financiamento e a diminuição da poupança são outros pontos que podem impactar o setor neste ano.
A combinação de preços em alta e um cenário de possibilidades mais restritas para compra pode levar a um período de adaptação tanto para compradores quanto para vendedores, refletindo as mudanças econômicas em todo o país.
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O ano de 2024 promete novos desafios e oportunidades para o mercado imobiliário, e será interessante observar como os diferentes segmentos se adaptarão a este novo panorama econômico brasileiro.
Leia a matéria na íntegra em: CNN
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