Teatro: A Resistência de Claudia Chaves

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Um Banquete Teatral: A Magia de “Eu Não Me Entrego, Não!”

As artes cênicas têm a capacidade de transcender o tempo e o espaço, levando o público a uma jornada recheada de emoções. Um exemplo marcante disso é o espetáculo “Eu Não Me Entrego, Não!”, protagonizado por Othon Bastos, que continua a cativar plateias em temporadas consecutivas, sempre com ingressos esgotados. Escrito e dirigido por Flávio Marinho, a peça se assemelha a um banquete, oferecendo pequenas porções de histórias que se combinam para criar uma experiência inesquecível.


Juliana Medella e Othon Bastos em cena (Cristina Granato/Divulgação)

A obra apresenta Othon como uma metáfora da brasilidade, refletindo a famosa frase: “O Sertanejo é antes de tudo um forte”. O texto de Marinho, recheado de sagacidade, apresenta episódios que se desenrolam como narrativas completas, cada uma com seu início, meio e fim. Desde o primeiro momento, somos introduzidos a um Othon que enfrenta desafios: a professora, em um demérito contundente, diz que ele não tem talento para atuar. Assim, nosso protagonista inicia sua jornada, que espelha a trajetória de um herói grego em busca de superação diante do fracasso.

O tom leve e bem-humorado do espetáculo conquista a plateia, mostrando que a vida muitas vezes é uma questão de como persistir. A frase “a gente vai levando” resume perfeitamente a essência dessa busca pelo sucesso.

Othon Bastos
(Imagem: @brajterman/Divulgação)

O sucesso de “Eu Não Me Entrego, Não!” reside na capacidade de Othon, interpretado por Bastos, de fazer com que o público se identifique com sua jornada repleta de reveses e triunfos. Acompanhando-o está Juliana Medella, que assume o papel do seu Sancho Pança, um reflexo de sua memória e uma interlocutora fundamental nas suas reflexões e diálogos.

Mais do que um simples ator, Othon se transforma em narrador das experiências que moldaram sua vida e carreira. Ele utiliza uma gama de recursos, como voz, gestualidade e entonação, sob a habilidade de direção de Flávio Marinho, que engrandece a atuação e traz autenticidade ao projeto. O que vemos no palco é uma homenagem à essência do teatro: o ator.

Othon
(Imagem: @mviniciusdemoraes/Divulgação)

A mistura de risos e momentos reflexivos faz do espetáculo uma experiência enriquecedora. O público não apenas assiste, mas se vê reflexivo e imerso na narrativa que se desdobra diante de seus olhos. Othon Bastos, com sua atuação vibrante, convida a plateia a celebrar as vitórias e a aprender com os fracassos.

Serviço

De 03 de janeiro a 23 de fevereiro, no Teatro Vanucci (Shopping da Gávea, Rua Marques São Vicente, 52, 3º andar). As apresentações ocorrem às quintas-feiras, às 17h; sextas, às 20h; sábados, às 19h; e domingos, às 18h. Os ingressos variam de R$ 75 a R$ 150.

Claudia Chaves
(Imagem: Arquivo Pessoal)

Em suma, “Eu Não Me Entrego, Não!” é um verdadeiro banquete para os amantes do teatro, oferecendo uma rica fusão de humor e emoção, que certamente deixará uma marca no coração e na alma de todos que tiverem o privilégio de assisti-la.

Leia a matéria na íntegra em: Veja Rio


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