Centro de Visitantes da Montanha Maiji: Arquitetura que Reflete o Sagrado
Em uma mistura de respeito histórico e inovação contemporânea, o Centro de Visitantes da Montanha Maiji foi idealizado pelos escritórios ZXD Architects e BIAD, localizado na região noroeste da China. Esta construção monumental é inspirada pelas grutas budistas esculpidas nos penhascos de arenito da Montanha Maiji, criando um espaço cerimonial em forma de anel, uma referência às tradições rituais budistas.
Estruturas que Contam Histórias
A Montanha Maiji é um local de devoção budista desde a Dinastia Qin Antiga. Com suas esculturas em penhascos, o local narra séculos de crenças e destreza artesanal. Os arquitetos de Pequim, ZXD Architects, em colaboração com a BIAD, buscam traduzir essa rica história por meio de uma lógica espacial contemporânea. A fachada de arenito vermelho ecoa os arredores, enquanto a forma em anel do edifício simboliza a reincarnação e o movimento ritualístico.
O design das estruturas evita táticas forçadas, com linhas suaves e sem hierarquias abruptas. A movimentação é circular e gradual, refletindo o ritmo natural da região.
Internamente, as seis volumes formam amplos espaços sem colunas, conectados por núcleos estruturais trapezoidais. Cada volume abriga uma programação distinta: um hall digital, cinema, teatro, espaço de exposição, centro criativo e área de recepção. Essas seções estão interligadas por um caminho fluido que proporciona uma jornada narrativa aos visitantes, enquanto as aberturas entre os volumes permitem a entrada de luz natural, criando uma atmosfera de progressão ritual.
Uma Recepção Inesquecível
O edifício se assenta de forma ampla e baixa, como uma extensão da própria montanha. Sua aparência de arenito vermelho e o sistema de circulação fluido se conectam com a ideia budista de transformação. A grande atração interna é um mural pintado no teto que reinterpreta a arte das grutas da Montanha Maiji, localizado acima do pátio central. Essa obra é a primeira coisa que os visitantes encontram, agindo como uma introdução ao restante do espaço.
O centro é projetado para se desdobrar gradativamente, onde cada área leva calmamente à próxima, sem interrupções visuais. Os contornos suaves, os espaços orgânicos e um ritmo contínuo são moldados por luz, textura e movimento, criando uma experiência sensorial harmônica.
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