Rosiska Darcy: Uma Homenagem à Imortalidade na 1ª Feira…

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Rosiska Darcy, a homenageada da feira (Divulgação/Divulgação)
### Rosiska Darcy: Uma Trajetória de Coragem e Literatura

A literatura ganha novas páginas a cada dia, e hoje um dos capítulos mais emocionantes é escrito em Realengo, durante a 1ª edição da Feira Literária Parque Jornalista Susana Naspolini (FLIPR). A escritora Rosiska Darcy será homenageada nesta sexta-feira, 13 de dezembro, em uma cerimônia que ressoa com significado histórico, pois coincide com os 56 anos do Ato Institucional nº 5 (AI-5), um dos momentos mais sombrios da história do Brasil e que levou Rosiska a um exílio forçado.

Natural de uma geração que viveu a luta pela liberdade, Rosiska Darcy encontrou na Suíça um refúgio durante 15 anos, após deixar o Brasil. “O exílio foi um apagão na minha vida. Nevou a noite toda no domingo de carnaval. E eu pensando nas escolas evoluindo na Avenida, e me lembrando dos pássaros de asas enormes, bêbados, que vi dormindo pelas calçadas, exaustos, depois de um voo cego sobre a escola. Pensava em cenas assim nas noites gélidas e silenciosas. Mas não me queixo — fui muito feliz na Suíça, onde não torturavam ninguém, e eu podia pensar e escrever o que quisesse”, refletiu a escritora em uma entrevista.

Rosiska não apenas viveu no exílio, mas também se tornou uma voz de resistência e reflexão. Sua obra é um testemunho da luta por direitos humanos, liberdade e a dignidade que todos merecem. A feira, que ocorre até domingo, 15 de dezembro, no espaço cultural conhecido como Nave do Conhecimento, promete ser um ponto de encontro para apaixonados por livros, autores e discussões literárias. O evento, idealizado pela jornalista Tamyris Torres, conta também com a colaboração da Secretaria Executiva do Rio Capital Mundial do Livro 2025.

Durante três dias, o público poderá participar de diversas atividades, que vão de palestras e lançamentos de livros a rodas de conversa. A Academia Brasileira de Literatura de Cordel, por sua vez, também se fará presente, prestando homenagem a Luiz Gonzaga e à rica tradição da literatura popular brasileira através de uma exposição de cordéis.

Esta feira não é apenas uma celebração da literatura, mas também um tributo a mulheres e homens que dedicaram suas vidas à palavra escrita. Para muitos, o evento é uma oportunidade única de homenagear a memória de Tamyris Torres, jornalista estimada que deixou um legado ao se tornar a voz inspiradora por trás deste parque amado pelos cariocas.

As razões para visitar a FLIPR são inúmeras: o afeto por Rosiska Darcy e suas histórias, a admiração pela cultura local, e a conexão emocional com a figura de Tamyris, cuja presença persiste no espírito do parque. O evento espera receber um público diverso, de leitores ávidos a estudantes, todos unidos pela paixão pela literatura.

Realengo, durante este final de semana, transforma-se em uma verdadeira celebração da palavra, um espaço onde a literatura se entrelaça com a memória, a resistência e a esperança de um país mais livre. Se você é fã de livros, de histórias de coragem ou simplesmente deseja se conectar com a cultura, não perca a oportunidade de participar dessa feira que promete aquecer corações e mentes.

O futuro da literatura é brilhante em Realengo, e a 1ª edição da FLIPR é apenas o começo de uma jornada que busca resgatar, compartilhar e celebrar a rica tapeçaria literária do Brasil. Venha fazer parte dessa história!

Leia a matéria na íntegra em: Veja Rio


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