Risco eminente para bancos nos EUA devido a escritórios vazios e subutilizados

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Os impactos do trabalho remoto no setor imobiliário comercial dos Estados Unidos estão se tornando mais evidentes a cada dia. De Dallas a Minneapolis, de Nova York a Los Angeles, os escritórios estão vazios ou subutilizados, refletindo a mudança de paradigma que a era do home office trouxe consigo. No entanto, essa transformação não é apenas uma dor de cabeça para os chefes que anseiam por reunir suas equipes presencialmente.

Investidores e reguladores estão atentos aos sinais de problemas no sistema financeiro após as recentes falências de bancos, direcionando seu foco para a desaceleração do mercado imobiliário comercial de US$ 20 trilhões nos EUA. O rápido aumento das taxas de juros desencadeou uma turbulência no setor, levando à desvalorização dos edifícios comerciais e aumentando a preocupação sobre um possível efeito cascata.

Eswar Prasad, professor de economia da Cornell University, afirmou que, embora o problema ainda não seja sistêmico para o setor bancário, há preocupações legítimas sobre o contágio. O medo de uma recessão nos Estados Unidos aumentou após a falência do SVB, desencadeando agitação nos mercados financeiros.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, declarou que os bancos continuam fortes e resilientes diante da situação atual. No entanto, especialistas estão monitorando de perto as ligações entre os credores americanos e o setor imobiliário. O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, expressou incerteza sobre o potencial de mais falências bancárias este ano, mas enfatizou que a situação atual difere significativamente da crise financeira global de 2008.

Os imóveis comerciais, que englobam escritórios, apartamentos, armazéns e shoppings, enfrentam uma pressão substancial, com preços caindo 15% em março nos Estados Unidos. O trabalho híbrido tornou-se popular, afetando os aluguéis cobrados por proprietários de edifícios. A ocupação média de escritórios nos EUA ainda não recuperou os níveis anteriores à pandemia, indicando um cenário desafiador para o setor.

O Goldman Sachs estima que 55% dos empréstimos para escritórios nos EUA estão em balanços bancários, com bancos regionais respondendo por 23% do total. A tendência de queda das avaliações de propriedades comerciais pode dificultar o refinanciamento para proprietários, obrigando-os a aumentar o patrimônio.

Apesar dos desafios enfrentados pelo setor imobiliário comercial, a expectativa é positiva de que os bancos resistirão às turbulências. A Capital Economics alerta para o potencial de um “loop doom”, mas ressalta que os bancos americanos estão menos expostos a empréstimos imobiliários comerciais do que durante a crise de 2008.

Em meio a incertezas e desafios, é importante que os envolvidos no setor imobiliário comercial estejam preparados para enfrentar os obstáculos que estão por vir. A vigilância e a prudência serão essenciais para mitigar os impactos negativos e garantir a estabilidade do mercado em meio a tempos turbulentos.

Leia a matéria na integra em: CNN Brasil


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