Rio de Janeiro Registra seu Primeiro Caso de Dengue Tipo 3: O que Isso Pode Significar?

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Dengue Tipo 3 é Confirmada no Rio de Janeiro: Entenda o Que Isso Significa

Nesta quinta-feira, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro confirmou o primeiro caso de dengue tipo 3 no estado em 2023. O diagnóstico foi realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ), e a paciente é uma mulher de 60 anos. De acordo com as autoridades, o tratamento da paciente está sendo acompanhado pela prefeitura do Rio.

A mulher, que é residente de São Paulo, visitou o Rio recentemente. Embora não seja moradora do estado carioca, a natureza do diagnóstico significa que o caso está sendo monitorado, mesmo sendo considerado não autóctone, ou seja, não resultante de transmissão local.

A dengue tipo 3 apresenta sintomas semelhantes aos dos outros sorotipos da doença, incluindo febre alta (superior a 38°C), dores no corpo e nas articulações, náuseas e vômitos, dor atrás dos olhos, sensação de mal-estar, perda de apetite, dor de cabeça e manchas avermelhadas na pele. O que diferencia o dengue tipo 3 é o número de pessoas suscetíveis ao vírus, o que pode potencializar a gravidade da situação se não houver um controle rigoroso.

Alerta às Autoridades de Saúde

Claudia Mello, secretária estadual de Saúde, afirmou que a confirmação de mais um caso do sorotipo 3 é motivo para redobrar a atenção. "A Secretaria vai manter o monitoramento dos casos e definir ações específicas caso identifiquem a circulação do vírus no estado", afirmou a secretária. Este alerta é especialmente relevante, considerando que, no início de 2024, o Rio enfrentou uma epidemia de dengue, com 302.674 casos registrados, 9.726 internações e 232 óbitos.

A situação exige uma vigilância constante por parte das autoridades de saúde pública e da população em geral. A dengue é uma preocupação que não deve ser subestimada, e a prevenção continua sendo a melhor estratégia de combate à doença.

Campanha de Vacinação em Curso

Enquanto isso, na capital fluminense, a vacinação contra a dengue segue em andamento. Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos que receberam a primeira dose do imunizante há mais de três meses são incentivados a ir aos postos de saúde para receber a segunda dose. A campanha se limita a este grupo até o final do mês, com a expectativa de que, dependendo da quantidade de doses restantes, a Secretaria Municipal de Saúde possa abrir a vacinação para outros grupos prioritários a partir de fevereiro.

A vacina tem se mostrado eficaz na prevenção de agravamentos, internações e óbitos causados pelos quatro sorotipos da dengue, e a adesão à imunização é fundamental para proteger a população e combater a disseminação do vírus.

Prevenção é Fundamental

Além da vacinação, a população é lembrada da importância de medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Entre as recomendações estão a eliminação de possíveis criadouros, como recipientes com água parada, e o uso de repelentes para proteção individual.

Com o cenário de crescente casos de dengue, a conscientização sobre a doença e a adoção de medidas de prevenção se tornam atividades indispensáveis tanto para as autoridades quanto para a população. O reforço na vigilância e a mobilização comunitária são essenciais para garantir a saúde pública e minimizar os impactos da dengue no estado.

Em um ano que promete trazer desafios à saúde pública, a união de esforços entre governo e sociedade será crucial no combate à dengue e na proteção da população carioca.

Leia a matéria na íntegra em: oglobo.globo.com


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