Disputa Imobiliária Gera Constrangimento Ilegal em Aparecida de Goiânia
Por Samuel Leão – 10 de janeiro de 2025
Uma confusão inusitada tomou conta do bairro Jardim Dom Bosco II, em Aparecida de Goiânia, na tarde da última quinta-feira. Durante a reforma de um imóvel recém-adquirido, um mestre de obras se viu em meio a uma situação delicada, ao ser confrontado por um homem que alegava ser o proprietário legítimo da residência.
O trabalhador, contratado para a reforma, relatou que foi surpreendido com a chegada do desconhecido, que não apenas interrompeu a obra, mas também exigiu que todos os serviços parassem imediatamente, afirmando que o imóvel era seu. O homem ainda se prontificou a passar a noite no local, elevando ainda mais a tensão do momento.
Diante do impasse, a Polícia Militar foi chamada para intervir na situação. Ao chegarem ao local, os policiais se depararam com a apresentação de dois documentos que comprovavam a propriedade do imóvel: o suposto proprietário exibiu um contrato particular de compra e venda, enquanto o mestre de obras apresentou uma escritura pública registrada em cartório — documento considerado mais robusto no que tange à comprovação de posse.
A divergência entre os papéis apresentados pelos envolvidos, combinada com o comportamento intrusivo do homem que se declarava dono do imóvel, levou os agentes de segurança a registrar a ocorrência como um possível caso de constrangimento ilegal. O mestre de obras não apenas teve sua atividade interrompida, como também foi alvo de uma tentativa de retirar funcionários e equipamentos do local.
Após a intervenção policial, ambos os lados foram encaminhados à delegacia para prestar depoimento. Os detetives envolvidos no caso destacaram a possibilidade de que a situação envolvesse uma fraude mais profunda — um possível estelionato, caso o imóvel tivesse sido vendido fraudulentamente para mais de uma pessoa. Além disso, foi comunicado que a resolução poderia se estender à esfera cível, caso houvesse erro ou má-fé nas negociações.
Atualmente, o caso se encontra sob investigação das autoridades, que buscam apurar a autenticidade dos documentos apresentados e esclarecer toda a dinâmica do ocorrido. Enquanto isso, o imóvel continua paralisado, e seu verdadeiro proprietário aguarda uma solução que evite complicações futuras e a possibilidade de um desfecho indesejado nesta trama imobiliária.
Essa situação acende um alerta sobre a necessidade de rigor nas transações imobiliárias e a importância de verificar a autenticidade dos documentos antes de qualquer acordo, evitando assim possíveis entraves e conflitos legais.
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