O aumento no preço do aluguel vem se tornando uma realidade preocupante para muitos brasileiros, especialmente para aqueles que dependem dessa modalidade de moradia. De acordo com o índice FipeZap de locação de residências, no primeiro semestre deste ano o reajuste médio do aluguel no país foi de 9,24%, um valor que supera em muito a inflação registrada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor-Amplo), que no mesmo período subiu apenas 2,87%.
O levantamento considerou os preços de locação de anúncios de imóveis em 25 cidades do país, o que reflete os reajustes dos novos contratos de locação, não os dos imóveis já alugados. Em algumas cidades, os aumentos ultrapassaram os 20%, como foi o caso de Goiânia (24,03%) e Florianópolis (23,72%). No Rio de Janeiro, o aumento foi de 12,46%, enquanto em São Paulo ficou um pouco abaixo da média, em 7,35%.
Um dos motivos apontados pelos analistas do setor para o aumento do preço do aluguel está ligado à alta da taxa de juros no país. Com o aumento da taxa básica de juros, o custo do crédito imobiliário também subiu, o que reduziu o acesso aos financiamentos para a compra de imóveis. Isso levou a um aumento na procura por aluguéis, o que por sua vez elevou os preços das locações.
É importante ressaltar que o aumento no preço dos novos aluguéis não está diretamente ligado aos reajustes anuais dos contratos de locação. No entanto, segundo analistas, pode ser utilizado como argumento para pleitear reajustes maiores na renovação dos contratos. Atualmente, os aluguéis são reajustados com base no IGP-M ou no IPCA, e durante a pandemia muitos contratos foram renegociados devido à disparada do IGP-M.
A queda do IGP-M nos últimos meses tem levantado questões sobre qual o melhor índice para balizar os aumentos dos contratos de aluguel. Enquanto o IGP-M é mais instável e possui um peso maior de preços no atacado, o IPCA é considerado mais estável e reflete melhor o custo de vida do consumidor.
Diante desse cenário, a situação dos inquilinos que dependem de aluguel se torna cada vez mais desafiadora. A renegociação dos contratos pode ser uma alternativa para tentar mitigar os impactos dos aumentos, mas é fundamental que haja transparência e diálogo entre proprietários e locatários para encontrar soluções que sejam justas para ambas as partes. A estabilidade nos índices de reajuste dos aluguéis pode ser crucial para garantir uma relação equilibrada e sustentável no mercado de locação de imóveis.
Leia a matéria na integra em: CNN Brasil
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