A diversidade e a inclusão ganham destaque no cenário cultural carioca com uma série de eventos voltados para o Mês do Orgulho LGBTQIAP+. Dentre as diversas programações, a mostra “Cosmologias Ballroom” se destaca por trazer à tona a cultura ballroom, movimento que nasceu como resposta ao racismo nos circuitos artísticos de drag queens e travestis. A exposição, com curadoria de Diego Pereira e Flip Couto, reúne obras de mais de dez artistas da cena brasileira, abordando temas como celebração, ancestralidade, ritual, dança e performance.
No Centro Cultural Justiça Federal, o “Festival Identidade em Cena” aborda questões relacionadas à diversidade e inclusão por meio de cinco espetáculos teatrais e um cinedebate. Destaque para a peça “A Inquilina”, que narra a história de duas mulheres com mais de 50 anos e suas descobertas sobre si mesmas. Já no MAR (Museu de Arte do Rio), o público poderá participar de uma feira LGBTQIAP+, assistir ao documentário “Quando Ousamos Existir” e apreciar performances da comunidade ballroom.
A peça “Norma” também marca presença nesse cenário cultural, celebrando os 20 anos da primeira montagem. Dirigida por Guilherme Piva, a obra retrata a história de uma mulher conservadora que precisa lidar com a descoberta da orientação sexual de seu filho. Enquanto isso, o “Presença Festival” e o “Queerioca” trazem atrações que levantam a bandeira da diversidade e da inclusão, com apresentações de artistas negras, oficinas de dança e debates sobre questões sociais.
A dupla de drag queens Sara e Nina apresenta o show “Minhas Mulheres Tristes — Uma Ode Furiosa ao Samba-Canção”, recriando sucessos de divas brasileiras dos anos 40 aos 70. A música e a arte se unem em uma celebração da diversidade e da liberdade, mostrando a riqueza e a importância da comunidade LGBTQIAP+ no cenário cultural do Rio de Janeiro.
Diante de tantas opções de entretenimento e reflexão, o público carioca tem a oportunidade de vivenciar e celebrar a diversidade em todas as suas formas, reafirmando o compromisso com a igualdade e o respeito pelas diferenças. A arte se torna, mais do que nunca, uma ferramenta poderosa para promover a inclusão e a conscientização, dando voz e visibilidade a comunidades que lutam por seus direitos e por um mundo mais justo e igualitário.
Leia a matéria na integra em: Veja Rio
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