A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BVMF:), defendeu o retorno à permissão para que as entidades possam comprar imóveis de modo direto. Dona de uma carteira que tem cerca de R$ 14,3 bilhões em imóveis, a entidade afirma que a restrição reduz a rentabilidade da carteira e, por extensão, de seus beneficiários.
Segundo a Previ, é fundamental uma mudança urgente na legislação para permitir a administração direta de imóveis, algo que o fundo vem fazendo com competência ao longo de décadas. A restrição imposta desde 2018 pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), através da Resolução nº 4.661, impactou diretamente nas estratégias de investimentos da Previ e outros fundos de pensão.
Essa resolução foi resultado de escândalos envolvendo fundos de pensão ligados a estatais, que enfrentaram prejuízos significativos em investimentos imobiliários, como foi o caso da Previ, que investiu em resorts na Costa do Sauípe sem obter o retorno esperado. A medida proibiu a compra direta de imóveis pelos fundos e exigiu a designação de um profissional específico ou formação de comitês para gerenciamento de riscos nos investimentos.
Em 2022, a Resolução 4.994 manteve a proibição e determinou que os estoques de imóveis existentes fossem vendidos ou transferidos para fundos imobiliários até 2030. Para a Previ, ambas as alternativas trazem desvantagens, com a venda impactando negativamente nos valores dos imóveis e a transferência gerando custos adicionais, como impostos de transferência e taxas de administração.
De acordo com cálculos da própria Previ, a transferência para fundos imobiliários poderia resultar em um pagamento de aproximadamente R$ 390 milhões em impostos, além de despesas anuais de cerca de R$ 64 milhões com taxas de administração. A entidade ressalta que a estratégia de investir diretamente em imóveis é atrativa e rentável, destacando que fundos internacionais estão adquirindo propriedades no Brasil para compor suas carteiras sem restrições legais.
O plano Previ 1 possui cerca de R$ 13,3 bilhões em investimentos imobiliários, enquanto o Previ Futuro detém aproximadamente R$ 996 milhões. A Previ destaca que, nos últimos 13 anos, a rentabilidade da carteira do Previ 1 atingiu 541%, superando os 235% do índice de fundos imobiliários da B3 no mesmo período.
A entidade argumenta que a proibição de investimento direto em imóveis prejudica a rentabilidade dos fundos de pensão nacionais, enquanto fundos estrangeiros continuam aproveitando as oportunidades no mercado imobiliário brasileiro. A Previ enfatiza a necessidade de uma revisão na legislação para permitir que os fundos de pensão possam novamente investir diretamente em imóveis, visando potencializar os resultados e beneficiar os participantes do fundo.
Diante desse cenário, a discussão sobre a liberação da compra direta de imóveis por fundos de pensão ganha relevância no âmbito financeiro e previdenciário, levantando questões sobre a eficácia das restrições atuais e o impacto nas estratégias de investimento das entidades.
Leia a matéria na integra em: Investing.com
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