Por que restaurantes evitam bairros gastronômicos e optam por locais alternativos?

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O cenário gastronômico no Rio de Janeiro vem sofrendo mudanças significativas nos últimos anos, com chefs renomados optando por abrir seus estabelecimentos em regiões fora do eixo tradicionalmente conhecido. Um exemplo disso é Lucio Vieira, que em 2017 decidiu montar o restaurante Lilia em um sobrado na Lapa carioca. Em entrevista, o chef enfatizou que a escolha da região central se deu por questões econômicas, visto que os aluguéis na zona sul estavam fora do seu alcance.

Com o sucesso do Lilia, Vieira expandiu seus negócios, totalizando seis estabelecimentos gastronômicos no centro carioca. A pandemia trouxe novas oportunidades na região, com a diminuição do número de estabelecimentos concorrentes e a crescente demanda local. Essa movimentação influenciou o surgimento de novos empreendimentos, como o Mercado Central do Rio de Janeiro, que contará com a presença de marcas reconhecidas, como Canastra e Café ao Léu.

A relevância dos bares e restaurantes na revitalização de regiões menos tradicionais também será tema de discussão em uma mesa-redonda organizada pelo SindRio, com a participação de Lucio Vieira e do chef Gerônimo Athuel. Athuel, à frente do Ocya, é conhecido pela técnica de maturação a seco em pescados exóticos, enquanto Vieira consolidou sua presença no centro carioca com suas casas de sucesso.

A estratégia de escolher localidades menos exploradas também é adotada por Humberto Ribeiro, fundador do Soul Botequim em São Paulo. Ao optar por uma região com pouca concorrência, Ribeiro conseguiu consolidar o bar e expandir para uma filial em Campinas. A abordagem direcionada ao público local foi essencial para o sucesso do empreendimento, que se destacou pela qualidade dos drinques e pelo ambiente acolhedor.

Por outro lado, há casos em que a localização pode impactar negativamente no negócio, como no caso do Cepa em São Paulo. Os proprietários, Lucas Dante e Gabrielli Fleming, perceberam a necessidade de mudança para uma região mais central, atraindo uma clientela mais assídua e ampliando as oportunidades de crescimento.

Em meio a essas diferentes abordagens, a discussão sobre a escolha entre regiões tradicionais ou fora do eixo é essencial para os empreendedores do ramo gastronômico. A decisão envolve avaliar vantagens e desvantagens de cada cenário, considerando a concorrência, o público-alvo e a identidade do negócio.

Assim, a diversidade de estratégias adotadas pelos chefs e empresários do setor mostra que não há uma fórmula única para o sucesso na gastronomia. Cada empreendimento é único e requer uma análise cuidadosa do contexto local e das preferências do público-alvo. O cenário gastronômico em constante evolução reflete a criatividade e a capacidade de adaptação dos profissionais do ramo, que buscam inovar e se destacar em meio a uma concorrência acirrada.

Leia a matéria na integra em: CNN Viagem e Gastronomia


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