Concluído Inquérito sobre Execução de Policial Militar na Barra da Tijuca
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) finalizou as investigações sobre a execução do policial militar reformado Marcos Antônio Cortinas Lopez, de 58 anos, que foi assassinado a tiros em janeiro deste ano na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. A apuração revelou que o crime foi orquestrado por um grupo associado ao Comando Vermelho.
De acordo com informações da Polícia Civil, três indivíduos já foram identificados, entre eles Jefferson Senra Amaral, que foi preso em março na Vila Kennedy, e Caio Felipe Ferreira da Cruz, conhecido como Reizin. Este último é procurado por outros delitos e é parte do grupo liderado por Rodney Lima de Freitas, chamado RD. Um olheiro também foi reconhecido durante a investigação.
A DHC detalhou que os criminosos já haviam tentado assassinar Cortinas Lopez anteriormente, mas falharam em identificar corretamente o veículo da vítima. O ex-policial foi baleado quando transitava nas proximidades do shopping Vogue Square.
Testemunhas relataram que, no momento do ataque, os assassinos colidiram com a traseira do carro da vítima. Ao descer para verificar a situação, Cortinas Lopez foi abordado por homens que estavam em duas motocicletas.
Além de ser proprietário de uma empresa de telefonia, Cortinas Lopez já havia enfrentado problemas com a justiça. Em 2020, ele foi preso pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) sob a acusação de receptação qualificada, quando a polícia investigava sua suposta conexão com a milícia.
A DHC prossegue com a investigação para determinar se o assassinato está ligado a disputas territoriais com grupos milicianos e se há algum mandante por trás do crime. Um novo inquérito está em desenvolvimento para investigar a participação de outras pessoas no caso.
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