A pinot noir, conhecida como a uva dos profissionais do vinho, é uma casta que desperta paixões e oferece desafios. Originária da região da Borgonha, na França, esta uva tinta tem uma longa história de mais de 2 mil anos. No entanto, sua reputação celestial vem acompanhada de um preço elevado, especialmente quando se trata dos prestigiados Grand Crus da Borgonha.
Considerada uma das castas mais antigas, a pinot noir é conhecida por sua delicadeza e por produzir vinhos de alta qualidade. No entanto, sua suscetibilidade a mutações e sua alta produtividade podem resultar em vinhos diluídos e sem tipicidade. A pinot noir prefere climas secos e frios, sendo mais desafiadora em ambientes quentes, onde tende a amadurecer excessivamente.
As características aromáticas da pinot noir incluem notas de frutas vermelhas, como cereja, framboesa e morango, que evoluem com o tempo para aromas terrosos e de bosque úmido. Seu corpo leve a médio e sua acidez média-alta a tornam uma uva ideal para vinhos elegantes e refinados. Apesar de ser pouco utilizada em blends, a pinot noir pode ser encontrada em espumantes de alta qualidade.
Além da Borgonha, a pinot noir é cultivada em diversas regiões ao redor do mundo, como Suíça, Alemanha, Itália, Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos, Argentina e África do Sul. No Chile e no Brasil, também são encontrados exemplares de boa qualidade a preços acessíveis.
Com sua complexidade e versatilidade, a pinot noir continua a cativar amantes do vinho e especialistas da indústria. Seja em um Grand Cru da Borgonha ou em um rótulo mais acessível do Chile ou do Brasil, a experiência de degustar um vinho feito com esta casta única é sempre especial e enriquecedora.
Portanto, para os apreciadores de vinhos de qualidade, a pinot noir representa não apenas um desafio, mas também uma oportunidade de explorar a diversidade e a excelência que esta uva tão especial tem a oferecer.
![Imagem](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/04/shutterstock_101475526.jpg)
Legenda: Vinhedos de pinot noir na região da Borgonha, na França.
Leia a matéria na integra em: Veja Rio
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