Petrópolis Recebe Capacitação sobre a Criação de Memorial na Casa da Morte

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Capacitação para Implementação de Memorial na Antiga Casa da Morte em Petrópolis

No último dia 6, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) se uniu à Prefeitura de Petrópolis para promover uma capacitação voltada ao secretariado e ao corpo técnico municipal. O objetivo é facilitar a implementação do memorial que será instalado na antiga Casa da Morte, um local que serviu como centro clandestino de torturas e desaparecimentos durante a ditadura militar brasileira. O espaço irá abrigar um museu dedicado à memória desse período sombriamente histórico.

<figcaption>(Foto: Divulgação)</figcaption>

Paula Franco, coordenadora-geral de Políticas de Memória e Verdade do MDHC, destacou a importância de estabelecer um diálogo com as autoridades locais para a preparação do espaço. “Embora a Casa da Morte seja amplamente reconhecida, a criação de um memorial requer um levantamento das expectativas da comunidade local”, afirmou. O encontro serviu também para solidificar a parceria entre o governo municipal e o ministério.

A secretária-chefe de Gabinete e Secretária de Direitos e Políticas para as Mulheres da Prefeitura de Petrópolis, Rosângela Stumpf, enfatizou o caráter coletivo da iniciativa. “O memorial é uma parte essencial de um esforço para reconhecer, preservar e transmitir a história das violações cometidas pelo Estado, contribuindo para a formação crítica das futuras gerações”, ressaltou.

Entre as ações para viabilizar a instalação do memorial, destaca-se o convênio 01/2024 celebrado entre o MDHC e o município, que permite avançar com o processo de desapropriação do imóvel. Além disso, uma parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF) tem sido fundamental para consolidar as bases de pesquisa, consultas públicas, análises arquitetônicas e a formação do acervo que integrará o novo memorial.

<figcaption>(Foto: Divulgação)</figcaption>

Samantha Quadrat, professora de História da América e pesquisadora do Laboratório de História e Imagem da UFF, salientou que uma política de memória deve envolver a colaboração da comunidade que recebe o memorial. “A capacitação do corpo técnico municipal foi uma experiência única. Além de debater a relevância do tema, pudemos ouvir as expectativas e solicitações da cidade, estabelecendo assim uma ótima base para futuras parcerias”, comentou. Segundo ela, a capacitação também permitiu uma troca rica de memórias entre diferentes gerações dentro da cidade, mostrando que cada setor pode contribuir para a construção do memorial.

O evento contou com a presença de mais de 30 funcionários da prefeitura, além de representantes do Grupo Pró-Memorial Casa da Morte, uma entidade civil que atua na defesa da transformação do imóvel em um local de memória.

Os trabalhos foram acompanhados por diversos profissionais, incluindo a professora Ângela Moreira, da UFF; o procurador-geral do município, Fernando Fernandes; a secretária municipal de Assistência Social, Habitação e Regularização Fundiária, Adriana Kreischer; a controladora-geral municipal, Juliana Salvini; e o secretário de Administração e de Recursos Humanos de Petrópolis, Wagner Ferreira.

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Texto: R.M.

Edição: L.M.

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