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Casa Franklin Sampaio: Um Patrimônio Abandonado em Petrópolis

Sábado, 19 de julho de 2025

Na Avenida Koeler, um dos cartões-postais de Petrópolis, se ergue a Casa Franklin Sampaio, uma edificação histórica que, apesar de ser tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), permanece abandonada e sem utilidade há anos. Este estado de abandono contrasta com a beleza e importância do local.

A Casa Franklin Sampaio, localizada na Praça Rui Barbosa, foi construída em 1874 e possui um rico histórico. Durante a Revolta da Armada, em 1894, a casa serviu como sede do governo do Estado. Além disso, em 1920, recebeu a visita do Rei Alberto I da Bélgica. O imóvel, pertencente aos herdeiros do político Franklin Sampaio, foi oficialmente tombado pelo Iphan na década de 1980, não apenas pela construção, mas também pelos bens móveis presentes, incluindo raridades históricas.

Em seu interior, a casa abriga beleza artística, com vitrais e revestimentos que impressionam. Móveis que pertenciam a D. Pedro II, retirados do Paço Imperial de São Cristóvão, completam o acervo de valor inestimável que deveria ser preservado e apreciado.

No entanto, a realidade da Casa Franklin Sampaio é alarmante. O estado de abandono persiste, mesmo após promessas de restauração e projetos que nunca foram concretizados. O Ministério Público Federal já havia estabelecido prazos para a recuperação do imóvel, mas estas medidas não surtiram efeito.

Em 2017, uma proposta de revitalização foi submetida pelo Instituto Nova Economia do Brasil (Ineb), sugerindo que o espaço se tornasse um centro de ciência, tecnologia e arte. No entanto, essa iniciativa também não avançou, assim como outras tentativas anteriores, que sofreram com invasões e saques durante o período de desamparo.

Evandro Blunck, chefe substituto do Escritório Técnico do Iphan na Região Serrana, confirmou que um auto de infração foi gerado em 2022, mantendo as penalidades e requisitos de reforma, além de multa aos proprietários. Entretanto, essas ações ainda não trouxeram resultados significativos.

“O Instituto está sempre aberto a propostas que contribuam para o bem-estar dos imóveis sob sua tutela. Nos últimos anos, várias iniciativas de empresários e instituições foram apresentadas, mas, lamentavelmente, nenhuma teve êxito até o momento,” enfatiza Blunck.

Outro problema notável na Avenida Koeler é o estado das placas de sinalização turística. Muitas delas estão vandalizadas e desgastadas, dificultando a leitura e prejudicando a atratividade das propriedades. Entre as placas danificadas estão aquelas referentes a casas históricas como a Casa do Barão de Jaceguay e a Casa Lafayette Marquez.

Apesar das dificuldades, a Prefeitura de Petrópolis está atenta. Recentemente, algumas placas foram substituídas, incluindo as da Casa da Princesa Isabel e do Museu da Força Expedicionária Brasileira, além de mais de 15 outras localizadas em diferentes áreas da cidade.

Evandro Blunck ressalta a importância da Avenida Koeler, que é considerada um dos maiores bastiões do tombamento em Petrópolis. “É fundamental que essa via, que abriga importantes instituições, seja preservada. Monitoramos constantemente e estamos sempre prontos para agir quando necessário,” declarou.

A Casa Franklin Sampaio também é tombada pela Prefeitura de Petrópolis. A administração local foi questionada sobre planos para o futuro do imóvel, mas, até o momento da publicação deste artigo, não houve retorno.

Leia a matéria na integra em: diariodepetropolis.com.br


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