Paul Clemence Destaque Bioparque Pantanal nos Úmidos do Brasil
O Bioparque Pantanal, projetado pelo renomado arquiteto Ruy Ohtake, se torna o protagonista da nova série fotográfica do fotógrafo brasileiro-americano Paul Clemence. Situado em Campo Grande, no coração do Pantanal – a maior área alagada do mundo – o Bioparque evoca a riqueza de seu ecossistema único e dialoga com seu entorno urbano por meio de sua forma alongada e curva. Este espaço promete ser um marco cultural na região, focando na acessibilidade e na troca de conhecimento, integrando aquários, espaços educativos, laboratórios, uma biblioteca e salas de exposição.
"Meu trabalho artístico tende a se inclinar para a abstração, então o design futurista de Ohtake para o Bioparque é uma musa perfeita", reflete Clemence. Cada imagem apresentada destaca as cores vibrantes da estrutura, o jogo de luz e sombra nas fachadas curvas, além do planejamento espacial singular, com ênfase na fluidez dos ambientes internos.
A série fotográfica se concentra na ousadia de Ohtake na utilização de cores e formas, ressaltando a ressonância emocional do espaço. O fotógrafo revisita suas memórias de quando conheceu o local em construção, em 2015, durante um projeto de livro com o arquiteto e curador Beto Cocenza. Ele comenta sobre a experiência de ver a estrutura completa: "Com sua arquitetura, ele verdadeiramente cria momentos de assombro, aquela maravilhosa sensação de expansão em direção a algo novo."
Após anos de atrasos e interrupções, que incluíram a pandemia, o Bioparque Pantanal finalmente foi concluído. Localizado dentro do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, o Bioparque é frequentemente chamado de porta de entrada para os úmidos brasileiros. Mais do que um espaço estético e funcional, o local é um centro de eco-turismo, educação cultural e exploração científica, atraindo visitantes de todo o mundo. Como um centro cultural multifuncional, ele conta com um auditório de 240 lugares que abriga eventos culturais e educacionais, salas de aula, uma biblioteca e centro de mídia dedicados aos estudos do Pantanal, espaços de exposição para mostras permanentes e temporárias, estações interativas, além de laboratórios de pesquisa e uma área de quarentena para peixes, apoiando investigações científicas e esforços de conservação.
Com um layout elíptico, dispõe de 26 aquários que apresentam um caleidoscópio de vida aquática típica do Pantanal. O espaço central é cercado por paisagens exuberantes, compostas por nove pequenos lagos que abrigam espécies maiores do ecossistema, como jacarés e lontras.
O Bioparque Pantanal, sendo uma das últimas obras de Ruy Ohtake, representa o legado do arquiteto e sua visão inovadora. O projeto se destaca não apenas pela sua estética arrojada, mas também por sua proposta de promover a cultura e a ciência em uma das regiões mais ricas em biodiversidade do planeta.
Esse espaço se torna um verdadeiro convite para uma imersão na natureza e cultura do Pantanal, assegurando um futuro repleto de aprendizado e sustentabilidade. O Bioparque Pantanal não é apenas um testemunho do talento de Ohtake, mas também uma plataforma para a conscientização sobre a importância da preservação ambiental e o enriquecimento cultural.
Com a abertura deste espaço, Campo Grande não apenas se destaca como um ponto turístico, mas como um centro de formação e conhecimento, reafirmando a importância do Pantanal como Patrimônio Natural da Humanidade.
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