O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) será palco do evento Língua-Mãe nesta quarta-feira (22), que aborda a diversidade dos idiomas indígenas do Brasil, seu apagamento e esforços para revitalização. Com curadoria de Ailton Krenak, Suely Rolnik e Andreia Duarte, o seminário promete trazer reflexões profundas sobre a importância dos idiomas dos povos originários.
A abertura do Museu das Culturas Indígenas contará com a presença do renomado pensador e imortal da Academia Brasileira de Letras, Ailton Krenak, da Terra Indígena Krenak, em Resplendor, MG. Em seguida, Carlos Tukano, da Aldeia Maracanã, Rio de Janeiro, apresentará o Canto Sagrado da Cultura Tukano, enriquecendo ainda mais o evento.
O encontro Palavra Criadora — Tecendo Línguas: A Emergência das Línguas Indígenas, das 10h às 12h, reunirá especialistas para discutir a importância do fortalecimento da diversidade linguística dos povos originários no Brasil. A monocultura da língua portuguesa na história colonial brasileira foi um projeto que visava enfraquecer os povos originários, interferindo na disputa pela terra e nos modos de existir no mundo.
O debate contará com a participação de João Ticuna, Júlia Xavante, José Urutau Guajajara e Altaci Kokama, trazendo diferentes perspectivas e vivências para enriquecer a discussão.
Na mesa Podemos, de Fato, Cambiar o Mundo?, das 14h às 16h, bolsistas e premiados pela Prince Claus Fund, juntamente com a Outra Margem, realizarão trocas poéticas inspiradoras. Juan Rodrigues, Mauricio Lima e Mbé Luan Correia serão os convidados especiais, moderados por Andreia Duarte, em uma conversa que promete ser enriquecedora e inspiradora.
O evento será realizado no CCBB, localizado na Rua Primeiro de Março, 66, Centro, e é necessário retirar o ingresso na bilheteria ou no site uma hora antes do início. Uma oportunidade única para aprender, refletir e se sensibilizar com a riqueza cultural e linguística dos povos indígenas do Brasil.
Portanto, não perca a chance de participar desse importante evento que busca valorizar e preservar as línguas indígenas e promover a diversidade cultural do nosso país. A reflexão sobre a importância da linguagem e das tradições dos povos originários é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Leia a matéria na integra em: Veja Rio
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