Operação Fim do Mundo: A Intensificação da Luta contra a Lavagem de Dinheiro do Tráfico de Drogas

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Operação Fim de Mundo: Polícia Federal Realiza Confronto ao Crime Organizado

Na manhã de hoje, 26 de outubro, a Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ) desencadearam a Operação Fim de Mundo. A ação resultou na prisão de ao menos dez indivíduos em várias localidades, visando combater a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas e armas.

Prendas em Diversas Regiões

As detenções ocorreram em diferentes estados: Rio de Janeiro (4), Santa Catarina (4) e São Paulo (2). Aproximadamente 100 policiais federais participaram do cumprimento de 18 mandados de prisão preventiva e 31 mandados de busca e apreensão.

Além das prisões, a operação resultou no sequestro de 15 imóveis, 19 veículos e duas embarcações, localizados em municípios como Mangaratiba e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, assim como em Balneário Camboriú (SC) e Foz do Iguaçu (PR). Mais de 32 contas bancárias também foram bloqueadas, totalizando uma penhora de bens que ultrapassa R$ 22 milhões.

Grupos Criminosos em Foco

A investigação acompanhou a movimentação de três grupos criminosos, que, segundo a PF, movimentaram mais de R$ 100 milhões nos últimos três anos. As apurações tiveram início em maio de 2020, com o intuito de desarticular uma organização criminosa atuante no Rio de Janeiro.

Dentre os grupos investigados, um deles era liderado por dois irmãos, responsáveis pela distribuição de armas e drogas em comunidades cariocas. Os lucros gerados eram, com a ajuda de um casal de corretores, investidos em imóveis de alto padrão na região de Balneário Camboriú.

As investigações revelaram que membros da família dos líderes, incluindo mães, esposas e irmãs, desfrutavam de uma vida luxuosa no município, movimentando grandes quantias em suas contas bancárias.

Traficantes e suas Táticas

O segundo grupo era designado para inserir drogas nas cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Os lucros oriundos do tráfico eram utilizados para a aquisição de veículos de luxo e propriedades em condomínios de alto padrão. Vários desses imóveis localizam-se em Angra dos Reis, Mangaratiba e Recreio dos Bandeirantes, todos já sequestrados por ordem judicial.

Uma nota emitida pelo Ministério Público, que investiga o caso desde 2019, enfatiza que um local frequentado pelos traficantes era a Central de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa), devido à sua proximidade com a Comunidade de Acari.

O terceiro grupo criminoso também operava no tráfico de entorpecentes e utilizava empresas, ou até mesmo empresas com pouca atividade lucrativa, para esconder a origem do dinheiro obtido ilicitamente.

Mandados e Implicações Legais

A Operação Fim de Mundo é o resultado de mandados expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). Até o presente momento, a operação já sequestrou 15 imóveis, 19 veículos, duas embarcações e bloqueou mais de R$ 22 milhões em cerca de 30 contas bancárias.

Consequências Legais

Entre os crimes atribuído pelo Gaeco/MPRJ aos envolvidos estão associação criminosa, associação para o tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de capitais, com penas que podem somar até 24 anos de reclusão.

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