O número de pessoas que moram em casas é superior aos moradores de apartamento, totalizando 171,3 milhões residentes em 59,6 milhões do imóvel, segundo dados do recenseamento de 2022 divulgado pelo Instituto Brasílio de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (23).
Isso representa oito em cada 10 brasileiros nesse tipo de moradia, uma porcentagem de 83% perante um número menor daqueles localizados em prédios.
Essa tendência já era visível em censos anteriores, assim porquê o propagação da proporção de pessoas morando em apartamentos, passando de 8,5% em 2010 para 12,5% em 2022.
A verticalização, porquê é chamado o movimento de aumento dos domicílios de tipo apartamento, foi registrado em todas as regiões do país.
Bruno Perez, comentador da pesquisa, afirma que “essa verticalização é uma resposta ao adensamento da população dos municípios, principalmente nas áreas de região metropolitana e nos centros das cidades maiores”.
A maior porcentagem se encontra no sudeste, região que alcançou 16,7% perante 11,9% mais de uma dezena detrás. A lista segue com as regiões do sul e centro-oeste, com 14,45 e 10,7%, respectivamente.
A fatia em que essa modalidade predomina é de somente três dos 5.570 municípios brasileiros, sendo Santos e São Caetano do Sul, em São Paulo, além de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
“É uma tendência de áreas litorâneas valorizadas economicamente: um adensamento que gera verticalização para atrair mais pessoas que querem estar próximas às praias”, justifica o pesquisador.
Já quanto à superfície muito inserida na Região Metropolitana de São Paulo, suas características se assemelham à superfície do chamado Núcleo Expandido de São Paulo, bastante adensado.
O maior número dos residentes de moradia está presente no Piauí, com 95,6% da sua população, seguido de perto pelo Tocantins (95,3%) e Maranhão (95,1%).
Esse setor imobiliário também cresceu localizado nas vilas e condomínio, principalmente no Rio de Janeiro, abrigando 2,4% das pessoas residentes no Brasil em 2022 em conferência com 1,6% em 2010.
Um ponto de destaque é que, no último recenseamento, novas categorias foram adicionadas para “melhor captar a população em situação de exclusão habitacional extrema, que incluiu também uma revisão da tipologia dos domicílios particulares repentista e dos domicílios coletivos”, informa o IBGE.
São 0,2% da população, pouco mais de 490 milénio pessoas, habitadas em moradia de cômodos ou cortiço — uma subtracção representativa de 42.09% em relação ao ano de 2010, quando esse tipo de habitação apresentou 852.975 pessoas.
Já em habitação indígena sem paredes ou maloca são 0,1% e 81 milénio pessoas com uma estrutura residencial permanente degradada ou inacabada, segundo a pesquisa.
*Sob supervisão de Gabriel Bosa
Compartilhe: