Nova Opção de Financiamento Habitação Aprovada: O FGTS Agora Impulsiona o Minha Casa, Minha Vida!

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Nova Faixa do Minha Casa, Minha Vida: Oportunidades para a Classe Média

Na última terça-feira (15), o Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aprovou uma importante proposta do governo Lula: a criação de uma nova faixa no programa Minha Casa, Minha Vida. Essa nova modalidade permitirá o financiamento de imóveis com valores entre R$ 350 mil e R$ 500 mil, uma medida que promete beneficiar diversas famílias brasileiras.

Esse novo segmento do programa habitacional foi desenvolvido com foco em famílias que possuem uma renda mensal de até R$ 12 mil. A expectativa é que essa opção de financiamento se torne viável já na primeira quinzena de maio.

Os recursos necessários para implementar essa faixa no Minha Casa, Minha Vida virão do Fundo Social do Pré-Sal, totalizando R$ 15 bilhões. Essas verbas foram previamente destinadas para a Faixa 3 do programa, liberando assim um espaço no FGTS, que será utilizado para financiar a nova faixa.

Com a implementação da nova faixa, o Ministério das Cidades acredita que cerca de 120 mil famílias poderão ser atendidas. É importante ressaltar que, nessa nova modalidade, os recursos do FGTS serão limitados a 50% do valor financiado, enquanto o restante deverá ser complementado por bancos que operarem na concessão dos empréstimos.

Os juros nesta nova faixa foram definidos em 10% ao ano. Embora isso seja inferior às taxas praticadas no mercado convencional, ainda é superior às taxas disponíveis para as faixas de renda mais baixa do programa, que variam entre 4% e 8,16% ao ano.

Atualmente, o Minha Casa, Minha Vida é dividido em três faixas distintas. A Faixa 1 envolve a compra de imóveis subsidiados com recursos do Orçamento, voltados para famílias de baixa renda. Já nas Faixas 2 e 3, as taxas de juros são mais acessíveis do que as do mercado tradicional, com financiamento proveniente do FGTS.

A introdução da nova faixa no programa habitacional atende a um pedido feito pelo presidente Lula em 2023, visando ajudar a classe média a superar os desafios na aquisição de imóveis, especialmente por conta da dificuldade de acesso à poupança, que é uma das principais fontes de financiamento com condições favoráveis no setor imobiliário.

No ano passado, a Caixa Econômica Federal, a principal instituição financeira para crédito habitacional no Brasil, teve que endurecer suas políticas de crédito em resposta ao risco de término dos recursos disponíveis.

A proposta da nova faixa surge em um momento em que a popularidade do presidente está em declínio, especialmente entre o eleitorado da classe média, conforme analisam especialistas em política.

Além da nova faixa, o Conselho Curador também aprovou ajustes nos limites de renda para as faixas já existentes no Minha Casa, Minha Vida. Os tetos de renda foram atualizados: a Faixa 1 agora atenderá famílias com renda mensal de até R$ 2.850; a Faixa 2 será destinada a aquelas com rendimentos de até R$ 4,7 mil; enquanto a Faixa 3 receberá famílias que ganham até R$ 8,6 mil. A nova Faixa 4, criada nesta terça-feira, inclui rendas entre R$ 8,6 mil e R$ 12 mil.

Segundo estimativas do Ministério das Cidades, essas mudanças nos limites de renda permitirão que aproximadamente 100 mil famílias migrem para categorias com taxas de juros mais baixas.

Regras do Minha Casa, Minha Vida para a Classe Média

  • Renda familiar: entre R$ 8.000 e R$ 12 mil mensais
  • Valor do imóvel: até R$ 500 mil
  • Financiamento: prazo de até 420 meses (35 anos)
  • Taxas de Juros: 10% ao ano
  • Não haverá subsídio do governo para esta nova faixa. As famílias serão responsáveis pelo valor integral do imóvel.

Reajuste das Faixas Atuais do Minha Casa, Minha Vida (Urbano)

  • Faixa 1: Renda bruta familiar mensal de até R$ 2.850, com subsídio de 95%. Taxa de juros do financiamento varia de 4% a 5% ao ano.
  • Faixa 2: Renda bruta familiar mensal de R$ 2.850,01 até R$ 4.700, com subsídio de até R$ 55 mil. Taxa de juros do financiamento varia de 4,75% a 7% ao ano.
  • Faixa 3: Renda bruta familiar mensal de R$ 4.700,01 até R$ 8.600. Taxa de juros do financiamento pode chegar a 8,16% ao ano.

Leia a matéria na integra em: www1.folha.uol.com.br


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