Nova Friburgo fica sem R$ 814 mil para proteger mulheres em situação de violência doméstica!

Mobilizações em Nova Friburgo: Um Grito por Justiça e Segurança

A cidade de Nova Friburgo, no estado do Rio de Janeiro, tem enfrentado um preocupante aumento nos índices de violência contra as mulheres. O cenário alarmante levou à realização de diversas mobilizações para reivindicar mais atenção e recursos para combater essa realidade. Em recentes declarações, Viviane Heringer, coordenadora do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, destacou a necessidade urgente de um olhar mais atento do poder público para a questão.

“Esse ano, nós tivemos uma série de mobilizações, mobilizações de rua, abaixo-assinado, reunião ampliada, e uma audiência pública na Câmara Municipal para tratar desse tema. Infelizmente, a audiência não contou com a presença de representantes do Poder Público Municipal”, afirmou Heringer, enfatizando a falta de acompanhamento oficial em questões tão relevantes.

Índices de Violência

De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Nova Friburgo apresenta índices de violência contra as mulheres superiores à média estadual. Esse panorama exige uma resposta efetiva e imediata das autoridades municipais, especialmente em um momento em que a necessidade de apoio e proteção se torna ainda mais latente.

Mobilização e Participação Cidadã

A mobilização da sociedade civil é vital para que o tema permaneça em pauta e que medidas concretas sejam adotadas. A falta de envolvimento do poder público em audiências e discussões essenciais mostra uma desconexão com as demandas da população, que clama por segurança e direitos. A coordenadora ressaltou a importância da participação de todos na luta contra a violência de gênero, enfatizando que as iniciativas populares são fundamentais para impulsionar mudanças.

A luta pela valorização dos direitos das mulheres em Nova Friburgo é um reflexo de um movimento maior que ocorre em diversas partes do Brasil, onde a busca por justiça e reconhecimento deve ser uma prioridade. É essencial que as autoridades desempenhem seu papel e se façam presentes nas discussões que afetam a vida de tantas pessoas.

A Importância da Mobilização Comunitária

As mobilizações têm gerado um espaço para o diálogo e para a conscientização sobre a violência de gênero. As reuniões e audiências públicas servem como ferramenta de cobrança por políticas públicas efetivas. “É inadmissível que a Prefeitura perca essa verba num momento como esse para as mulheres”, enfatizou Heringer, colocando em pauta a necessidade de investimento em programas e iniciativas que garantam a segurança e os direitos das mulheres na cidade.

Com uma comunidade engajada e informada, novos caminhos podem ser traçados para enfrentar a violência e buscar melhorias nas políticas públicas. A coletividade tem se mostrado inovadora, buscando estratégias que procurem não apenas mitigar os efeitos da violência, mas também atuar na sua raiz, promovendo a educação e a igualdade de gênero.

Próximos Passos

O desafio agora é manter a pressão sobre os órgãos governamentais para que as demandas continuem a ser ouvidas e atendidas. A criação de um canal de comunicação eficaz entre a população e o poder público é uma das medidas que podem ser discutidas nas próximas mobilizações, buscando uma resposta rápida e eficaz às preocupações apresentadas pela sociedade.

Convidamos todos a se engajar nesse movimento e a apoiar as iniciativas que visam promover a segurança e o respeito aos direitos das mulheres em Nova Friburgo. A luta pela dignidade, segurança e igualdade é um esforço coletivo que deve ser perseverante e contínuo.

A sociedade só poderá avançar quando todos se unirem na mesma causa, cobrando e reivindicando ações decisivas contra a violência de gênero. A mobilização é o primeiro passo, e cada voz conta nessa jornada por justiça e respeito.

Assim, fica o convite para que moradores e moradoras de Nova Friburgo se deixem levar pelo espírito de solidariedade e justiça, contribuindo efetivamente para a construção de uma sociedade mais igualitária.

Leia a matéria na integra em: g1.globo.com