Uma Nova Ala Moderna para o Museu Metropolitano de Arte
O Museu Metropolitano de Arte, um dos mais icônicos do mundo, apresentou recentemente o projeto de sua nova Ala de Arte Moderna e Contemporânea, assinado pelo Frida Escobedo Studio. Este projeto inovador, que marca a primeira vez que uma mulher é responsável pelo design de uma ala nos 154 anos de história do museu, promete expandir significativamente a capacidade de exibição de arte do século 20 e 21, além de melhorar a acessibilidade, sustentabilidade e integração com o campus histórico de Nova York.
A nova ala, oficialmente nomeada de Ala Oscar L. Tang e H.M. Agnes Hsu-Tang, ampliará o espaço de galerias em quase 50%, adicionando mais de 6.500 metros quadrados para a exposição de arte moderna e contemporânea. O design foi pensado para superar as limitações de acessibilidade e infraestrutura do espaço atual. A estrutura de cinco andares se conectará com galerias adjacentes, utilizando ao máximo a área de 11.400 metros quadrados já existente, ao mesmo tempo em que preserva a altura original da ala construída em 1880.
Imagens © Brett Beyer, cortesia The Met
Reimaginação dos Espaços de Galeria
A arquitetura de Frida Escobedo reflete o legado arquitetônico do Museu Metropolitano, que conta com vinte e uma construções interconectadas de diferentes estilos. A nova fachada em pedra de cal traz uma trama de "celosía", inspirada em tradições arquitetônicas de várias partes do mundo. Essa superfície texturizada permitirá que a luz natural mude sutilmente ao longo do dia, respeitando a localização icônica e pitoresca do Central Park.
Internamente, a ala contará com espaços de galeria interconectados, com tetos variando entre 3,4 e 6,7 metros. Essas alturas permitirão exposições tanto de instalações de grande escala quanto de obras mais íntimas. O redesenho também aprimora a experiência do visitante com melhor sinalização e circulação. O quinto andar incluirá um novo café de 93 metros quadrados, e as galerias proporcionarão vistas do Central Park e do horizonte de Manhattan, criando uma fluidez entre os espaços internos e externos.
Aproximação das Áreas Externas e do Terraço
O projeto também expande as áreas externas do Museu Metropolitano, adicionando 1.700 metros quadrados de terraços nos quartos e quinto andares. O já amado jardim na cobertura será realocado para um novo terraço maior, ampliando seu espaço de 700 para quase 930 metros quadrados. O paisagismo, desenvolvido por Thomas Woltz, é inspirado nas tradições demarcadas do Central Park, oferecendo aos visitantes espaços ao ar livre serenos que complementam a experiência museológica.
Além disso, a nova ala incorporará recursos avançados de acessibilidade, incluindo núcleos de elevador adicionais, rampas e caminhos de circulação otimizados. A sustentabilidade é um foco central do projeto, que incluirá controle climático eficiente em energia e uso inteligente da luz natural. A situação energética do museu será alinhada com os objetivos de sustentabilidade mais amplos da instituição.
A paisagem ao redor será revitalizada para complementar o design do novo edifício e seu ambiente no Central Park. Em colaboração com a Central Park Conservancy e o NYC Parks, o museu restaurará os espaços verdes adjacentes, adicionando árvores, arbustos e áreas gramadas em harmonia com a visão original de Frederick Law Olmsted para o parque.
Um Marco Cultural
Com a inauguração prevista para 2030, o projeto já assegurou US$ 550 milhões em doações privadas, evidenciando o amplo apoio das comunidades locais e globais. O Museu Metropolitano continua sua tradição de inovação arquitetônica, estabelecendo esta nova ala como um marco cultural e um modelo sustentável para o futuro do design de museus.
Max Hollein, Diretor Executivo do Museu, afirmou que o design da Ala Tang é "extraordinariamente inspirado, reflexivo e dinâmico", ressaltando a relevância de Frida Escobedo como uma das arquitetas contemporâneas mais influentes. Ele destacou a responsabilidade do museu em apresentar as artes do nosso tempo de maneira excepcionalmente convincente e inovadora, iluminando as ricas e por vezes surpreendentes conexões, que podem ser extraídas dos 5.000 anos de história da coleção do museu.
Ao garantir que a design contemporâneo se alinhe com a missão e a coleção do museu, a expectativa é de que essa nova ala não apenas enriqueça o patrimônio cultural da cidade, mas também ofereça experiências mais envolventes e acessíveis para todos os visitantes.
Leia a matéria na integra em: Designboom
Acesse nossa Loja de Imóveis e me chame para uma conversa. « Guleal.com »
Vamos te ajudar a encontrar um lugar para viver tudo que você merece nessa vida. Invista em você e tenha um patrimônio sólido a sua escolha nos 4 melhores lugares do estado do Rio de Janeiro!