Moradores de novos empreendimentos em Brusque reclamam de desconhecimento sobre invasões em áreas de loteamento.

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Moradores de Loteamento em Brusque Enfrentam Insegurança Judicial

Os moradores de um loteamento na área industrial do bairro Limeira Alta, em Brusque, estão vivenciando uma situação de incerteza e apreensão. Recentemente, a empresa O.M. Empreendimentos divulgou que os residentes atuais invadiram o local, uma alegação que gerou descontentamento entre os habitantes da região. A prefeitura local está movendo uma ação judicial, pois antes havia concedido o terreno para a instalação de empreendimentos industriais, mas descobriu que ele foi loteado para construção de casas.

A Versão dos Moradores

A acusação de loteamento irregular inicialmente se concentrou na empresa responsável pela concessão do terreno, que negou qualquer irregularidade. Segundo a O.M. Empreendimentos, os lotes foram ocupados sem o seu consentimento. Em meio a essa complexa situação, novos pontos de vista começam a emergir. Bianca da Silva, uma das residentes, afirma que comprou a casa onde vive com o marido e quatro filhos de um homem que supostamente invadiu a área há cerca de 14 anos.

Bianca, de 31 anos, conta que adquiriu o imóvel há cinco anos por aproximadamente R$ 60 mil, uma casa modesta com dois quartos, um banheiro e uma sala. Na época da compra, ela não tinha ideia de que a propriedade estava em uma área discutível.

"A pessoa que nos vendeu o imóvel nos garantiu que o terreno seria regularizado pela prefeitura. Não havia menção a qualquer tipo de invasão", relata. Como muitas famílias em situação similar, Bianca se encontrava em um momento difícil e, após herdar um dinheiro, decidiu comprar a casa, já que pagar aluguel para sua família seria inviável.

Documentação e Inseguranças

A moradora ressalta que possui apenas um recibo simples referente à compra do imóvel, enquanto outros moradores têm contratos de compra e venda. "Percebemos que a pessoa que nos vendeu o imóvel tem vários problemas com a prefeitura e acreditamos que ele não quis formalizar o contrato para evitar complicações", explica.

A vida na comunidade é marcada por soluções improvisadas. Cada casa tem seu próprio poço de água e a energia elétrica é repartida entre as 25 residências, que compartilham apenas três relógios de medição. "Estamos lidando com a situação da melhor forma que podemos, mas a incerteza é constante", lamenta Bianca.

O Futuro dos Moradores

A moradora expressa preocupação em relação ao futuro dela e de seus vizinhos. "Sinto medo do que está por vir. Não queremos causar problemas a ninguém e gostaríamos apenas de respostas da prefeitura sobre nossa situação", apela Bianca.

A Procuradoria do município, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social, foi até o local para avaliar a situação dos moradores. O procurador-geral, Rafael Maia, afirmou que notificações para a desocupação da área estão em preparação, embora ainda não tenham sido enviadas. "Estamos estudando alternativas para as famílias, como o aluguel social, que é um benefício assistencial do governo federal, ou a disponibilização de apartamentos do programa Minha Casa Minha Vida que foram devolvidos à Caixa Econômica Federal", explica.

Conclusão

A história dos moradores do loteamento da Limeira Alta é um retrato da complexidade que envolve direito à moradia e desenvolvimento urbano. A luta por regularização e segurança habitacional é um desafio constante para aqueles que habitam áreas de risco e que muitas vezes são desfavorecidos por um sistema que não oferece respostas claras. Enquanto as famílias aguardam um desfecho para a sua situação, a comunidade vive na expectativa de encontrar uma solução que não comprometa seu bem-estar e dignidade.

Leia a matéria na íntegra em: omunicipio.com.br


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