Maximizando Oportunidades: A Inovadora Abordagem do Programa Propag para Oferecer Imóveis

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Minas Gerais: A Estratégia do Governo Zema para Reduzir a Dívida com a União

Na última segunda-feira, 9, o secretário de Estado de Fazenda de Minas Gerais, Luiz Cláudio Gomes, revelou durante uma reunião da Assembleia Legislativa que a principal estratégia do governo Zema para mitigar os impactos da dívida com a União será a entrega de imóveis em troca de abatimento do valor devido. A meta é conseguir reduzir aproximadamente 20% da dívida, que totaliza cerca de R$ 36 bilhões, com o intuito de zerar os juros do débito.

O Executivo estadual já apresentou à Assembleia uma lista de 343 imóveis que podem ser utilizados nas negociações com o governo federal. Essa estratégia está alinhada às exigências da União, que condicionou a concessão de juros de 0% à amortização de pelo menos 20% do montante total da dívida, um passo crucial para viabilizar um acordo de renegociação.

Objetivo Principal: Garantir a Amortização

Para Luiz Cláudio, o foco do governo Zema é garantir os 20% de amortização, o que representa o compromisso de minimizar a dívida em mais de R$ 36 bilhões. Além disso, o secretário destacou a importância de ter uma quantia superior a essa meta, evitando que a avaliação do Tesouro Nacional e do BNDES não seja suficiente.

Seu pronunciamento foi uma resposta ao deputado estadual Ricardo Campos (PT), que indagou sobre as prioridades do Estado em relação às estatais envolvidas nessa negociação. Luiz Cláudio afirmou: “O que não queremos é perder os 20%. Portanto, nossa estratégia é ofertar o máximo possível, para que possamos perder algum ativo no futuro sem comprometer a meta”.

Debate Sobre as Estatais: Cemig e Copasa

A discussão na Assembleia também abordou as opções disponíveis, quando a deputada estadual Carol Caram (Avante) sugeriu a federalização de ativos importantes de Minas, com destaque para as estatais Cemig e Copasa. Ela argumentou que os lucros obtidos por essas empresas poderiam ser uma alternativa viável para amortizar a dívida do Estado com a União.

“Acredito que o Estado não deve abrir mão de todos os seus ativos. Quando, em 20 ou 30 anos, discutirmos a modernização do estado, precisamos ter garantias. É fundamental preservar serviços públicos essenciais que pertençam a nós”, afirmou a deputada.

Sobre esse ponto, Luiz Cláudio reconheceu a complexidade do assunto e o curto prazo – até outubro – para decidir quais ativos serão efetivamente federalizados. O secretário se comprometeu, contudo, a levar a discussão ao Tesouro Nacional.

“Essa questão não tem uma resposta imediata devido à complexidade do processo e ao tempo que enfrentamos para oferecer esses ativos à União. Ainda não avançamos a esse nível de discussão, mas certamente irei conversar com a União sobre o tema”, concluiu o secretário.

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