A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgou nesta segunda-feira (29) os resultados do setor imobiliário no Brasil para o primeiro trimestre de 2023. Segundo os dados apresentados, houve um recuo tanto no lançamento quanto nas vendas de imóveis em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Durante os primeiros três meses de 2023, foram vendidas 72.988 unidades residenciais no país, representando uma queda de 9,2% em relação ao mesmo período de 2022 e de 5,2% em comparação com o trimestre anterior.
A região Norte foi a única que escapou da tendência negativa, apresentando um avanço de 6,1% no número de vendas, totalizando 1.824 unidades comercializadas.
Por outro lado, os lançamentos de novas unidades residenciais caíram em todas as regiões do país. Ao todo, foram lançadas 48.554 unidades, o que representa uma queda de 30,2% em relação ao primeiro trimestre do ano passado e de 44,4% em comparação com o período de outubro a dezembro de 2022.
Durante a entrevista coletiva para divulgação dos resultados, o presidente da CBIC, José Carlos Martins, atribuiu a queda nos números ao pessimismo dos incorporadores em relação às condições macroeconômicas vigentes. Ele destacou especialmente o alto patamar da taxa básica de juros, que está em 13,75% ao ano desde agosto de 2022, classificando-o como “absurdo” e apontando que isso tem levado os agentes financeiros a adotarem uma postura mais restritiva em relação ao crédito.
O presidente da Comissão de Mercado Imobiliário da CBIC, Celso Petrucci, também participou da apresentação dos resultados e ressaltou que, se o cenário atual persistir, as obras e os empregos gerados pelo setor podem sofrer impactos ainda mais severos. Ele alertou que a desaceleração nos investimentos privados pode resultar na redução do emprego no setor, uma vez que os lançamentos de hoje refletem na geração de emprego no futuro.
Além disso, os números referentes ao programa Minha Casa, Minha Vida também apresentaram um recuo significativo. Os lançamentos registraram uma queda de 41,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as vendas ficaram 38,4% abaixo.
Diante desse cenário, é importante que o setor imobiliário esteja atento às condições econômicas e busque alternativas para estimular o mercado e garantir a geração de empregos e o crescimento do setor. É essencial que sejam desenvolvidas estratégias que possam impulsionar as vendas e os lançamentos de novas unidades residenciais, contribuindo para a retomada do crescimento do setor.
Por Danilo Moliterno.
Leia a matéria na integra em: CNN Brasil
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