O Mercado Imobiliário Residencial: Alta dos Preços em Junho
Os preços dos imóveis residenciais registraram uma alta média de 1,19% em junho nas dez capitais monitoradas pelo Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), da Associação Brasileira das Entidades de Crédito e Poupança (Abecip). Este aumento sinaliza uma desaceleração em comparação a maio, quando o índice variou 1,44%.
Mesmo que a alta tenha desacelerado no mês, o acumulado em 12 meses subiu de 11,36% até maio para 11,73% até junho. Na capital paulista, o preço médio dos imóveis aumentou 1,21% em junho, um número abaixo do registrando em maio, que foi de 1,68%. No acumulado anual, a valorização em São Paulo chegou a 12,80%.
Aumento de Preços nas Capitais Brasileiras
Brasília foi uma das capitais que registrou o maior aumento em junho, com 2,11%. Outros centros urbanos que também apresentaram elevações nos preços foram Curitiba (1,67%), Porto Alegre (1,45%), Belo Horizonte (1,24%), Salvador (1,24%), Rio de Janeiro (1,12%), Goiânia (1,04%), Fortaleza (0,18%) e Recife (0,10%), conforme dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP).
Ranking de Valorização Anual
No acumulado anual, Salvador lidera o ranking com um impressionante crescimento de 18,76%, seguido por Curitiba (13,99%), Fortaleza (12,39%), Belo Horizonte (12,36%) e São Paulo (12,80%). Por outro lado, Brasília (4,59%) e Recife (4,77%) apresentaram os menores crescimentos no período.
No primeiro semestre de 2025, o IGMI-R nacional acumulou uma alta de 6,02%. Embora esse resultado seja ligeiramente inferior ao de 2024, que foi de 6,96%, ele ainda supera os 3,44% do primeiro semestre de 2023, segundo a Abecip.
Variações de Preços por Capital
Durante o semestre, Brasília registrou uma variação de 10,62%. São Paulo (5,98%) e Fortaleza (3,98%) permaneceram estáveis em relação ao ano anterior. Salvador e Recife mostraram uma desaceleração moderada, enquanto Belo Horizonte experimentou uma queda acentuada no ritmo de valorização, que passou de 19,15% para 6,68%.
Influências no Mercado Imobiliário
Segundo a Abecip, os preços dos imóveis seguem sob pressão devido a diversos fatores, como a escassez de lançamentos, a recomposição de margens e as mudanças no perfil da demanda. O Índice de Custos da Construção (INCC) se mantém estabilizado em torno de 7%, refletindo a pressão contínua vinda de mão de obra e insumos.
A diferença entre o IGMI-R em 12 meses e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que atingiu 5,35% no mesmo período, realça que os preços de venda dos imóveis estão seguindo uma trajetória própria. Essa dinâmica indica que os preços imobiliários são menos sensíveis à desaceleração inflacionária da economia, conforme análise da entidade.
A Abecip projeta que o mercado imobiliário residencial continuará em uma trajetória de valorização sólida ao longo de 2025, com um avanço que supera a inflação e outros índices econômicos. Essa tendência reforça a percepção de que os preços dos imóveis estão despregados do restante da economia, indicando comportamentos e dinâmicas específicas dentro do setor.
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