Imóveis Históricos em Alegrete: Isenção de IPTU e a Importância da Preservação

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Alegrete e Suas Joias Históricas: Patrimônio e Preservação

A cidade de Alegrete, no estado do Rio Grande do Sul, é rica em história e arquitetura, abrigando 24 imóveis tombados que preservam a memória e a cultura local. Estes edifícios, com mais de 100 anos, são um testemunho da evolução histórica da região e são oficialmente reconhecidos pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Alegrete (COMPAHA).

De acordo com Homero Dornelles, atual presidente do COMPAHA, as propriedades tombadas recebem isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Em contrapartida, os proprietários têm a responsabilidade de manter os imóveis em boas condições, preservando suas características arquitetônicas originais. Essa política é fundamental para garantir que a história da cidade continue a ser contada através de suas construções.

Um dos imóveis mais icônicos é uma residência situada na Praça Getúlio Vargas, que foi construída em 1820. Esta casa pertencente ao Marechal Bento Manoel Ribeiro, um proeminente personagem da Revolução Farroupilha, mantém suas características originais intactas, segundo Dornelles. Essas edículas não apenas conmemoraram uma época, mas também continuam a embelezar a paisagem urbana com seu valor histórico.

A Praça Getúlio Vargas apresenta um quarteirão repleto de casas tombadas que formam um conjunto arquitetônico de grande importância cultural, estendendo-se desde a Igreja Matriz até a Rua Nossa Senhora do Carmo. O conjunto estabelece um forte diálogo entre passado e presente, convidando os cidadãos e visitantes a refletirem sobre a história local.

Outro exemplo importante de patrimônio histórico em Alegrete é o prédio da Câmara Municipal de Vereadores. Esta edificação de dois andares, datada de 1918, está passando por uma reforma em sua fachada e no piso de áreas como o hall de entrada e a sala da presidência. O cuidado com que a administração pública tem tratado suas construções históricas demonstra um compromisso com a preservação cultural e arquitetônica da cidade.

A motivação por trás do tombamento de imóveis não reside apenas na economia de impostos, mas também na responsabilidade cívica que cada proprietários assume ao manter vivas as histórias que essas paredes testemunharam. Preservar um imóvel tombado é, na verdade, um ato de amor pela cidade e pela herança coletiva que ela representa.

Além disso, as edificações históricas de Alegrete atraem turistas e educa a população sobre a rica história da cidade. Visitar essas casas e prédios é como fazer uma viagem no tempo, e constantes esforços de manutenção e valorização são realizados para que essa experiência não seja perdida.

Em tempos onde a modernização muitas vezes resulta em descaracterização do patrimônio, iniciativas como as do COMPAHA são essenciais para criar um equilíbrio entre desenvolvimento urbano e preservação cultural. Alegrete, com seus tesouros arquitetônicos, não só honra seu passado, mas também molda um futuro consciente sobre suas tradicões e identidade.

Preservar a história de Alegrete é, sem dúvida, um legado que merece ser celebrado e mantido. O compromisso dos cidadãos e do poder público em relação aos imóveis tombados continua a dar vida às histórias que moldaram a identidade da cidade e que, de certa forma, ainda influenciam seu presente.

Leia a matéria na íntegra em: www.alegretetudo.com.br


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