Queda no Preço do Aluguel em São Paulo: Uma Nova Fase no Mercado Imobiliário
O preço do aluguel de imóveis em São Paulo apresentou, em junho, a primeira queda em 4 anos. A variação foi de apenas -0,02% em relação a maio, resultando em um valor médio do metro quadrado de R$ 68,90, conforme dados do Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb.
A última vez que o índice registrou uma variação negativa foi em julho de 2021.Apesar do pequeno recuo, os aluguéis ainda acumulam uma alta de 8,29% nos últimos 12 meses.
A Valorização do Primeiro Semestre de 2025
No primeiro semestre de 2025, a valorização foi de 4,98%, a menor para o período desde 2021. Para efeito de comparação, os aumentos anuais foram de 6,35% no primeiro semestre de 2024, 6,8% em 2023 e 9,04% em 2022.
“O mercado de aluguel em São Paulo vinha de um ciclo de altas expressivas. Essa leve queda, somada a um resultado semestral mais contido, indica que os preços estão revendo seu patamar de equilíbrio”, afirma Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar.
Uma Dinâmica de Mercado Aquecida
Apesar da leve queda nos preços, o mercado ainda demonstra aquecimento. O desconto médio nas negociações em junho foi de apenas 2,6%, o menor já registrado na série histórica. Este indicador reflete a diferença entre o valor anunciado e o efetivamente pago nos contratos fechados no mês.
Valorização de Imóveis com Três Dormitórios
Os imóveis com três dormitórios lideram a valorização, apresentando um aumento de 9,56% no metro quadrado, que alcançou R$ 59,65. Já os apartamentos de um dormitório, mesmo com uma valorização menor (8,07%), continuam sendo os mais caros da cidade, com o metro quadrado cotado a R$ 84,40.
Bairros em Alta e em Baixa
Entre os bairros que mais se valorizaram, destacam-se:
- Sumaré: aumento de 35,6%
- Centro: crescimento de 27,9%
- Vila Mascote: avanços de 25,2%
No entanto, bairros como Alto de Pinheiros (-13,3%) e Vila Sônia (-7,4%) registraram as maiores quedas nos preços.
Os locais mais caros para se alugar incluem a Vila Olímpia, com o metro quadrado a R$ 103,40, seguida pelo Brooklin (R$ 99,70) e Vila Nova Conceição (R$ 95,20).
Desaceleração em Outras Capitais no Primeiro Semestre
Das seis capitais analisadas pelo índice, quatro apresentaram desaceleração nos preços do aluguel no primeiro semestre. Os dados indicam:
- Belo Horizonte: alta de 7,64%, ante 17,56% no mesmo período de 2024
- Curitiba: alta de 7,64%, contra 9,80% no ano anterior
- Porto Alegre: alta de 4,83%, comparado a 7,63% no primeiro semestre de 2024
“O primeiro semestre de 2025 está moldando um novo panorama para o mercado de aluguel. Cidades que tiveram uma valorização significativa após a pandemia estão agora se ajustando a um ritmo mais moderado”, explica Reis.
No entanto, o Rio de Janeiro se destacou com a maior alta no semestre, acumulando uma valorização de 8,41%. Brasília também apresentou um aumento de 7,33%, superando ligeiramente os 7,07% do mesmo período de 2024.
Um Mercado Resiliente em Meio à Desaceleração
Embora a desaceleração seja notória, todas as capitais analisadas continuam apresentando variações positivas acima da inflação nos últimos 12 meses. A margem de negociação reduzida reforça a resiliência do mercado.
“O cenário atual não sugere um enfraquecimento do mercado, mas sim um processo de recalibração para um crescimento mais sustentável e gradual, após um período de alta acentuada”, conclui Reis.
No mês de junho, além de São Paulo, outras capitais também reportaram os menores níveis de desconto da série histórica. Cidades como Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba apresentaram uma média de 2%, o segundo menor valor já registrado.
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