Angra dos Reis em Alerta: Mais de 14 Mil Imóveis em Áreas de Risco
Um levantamento realizado em 2019 por técnicos da prefeitura de Angra dos Reis revelou que mais de 14,6 mil imóveis estão localizados em áreas de risco. Recentemente, o bairro de Monsuaba, que conta com 501 edificações vulneráveis, foi duramente afetado pelas chuvas que atingiram a região da Costa Verde, com graves deslizamentos de terra e perdas de vidas.
Mapeamento e Risco
O mapeamento realizado não classifica a gravidade dos riscos nos locais analisados. De acordo com o documento, a avaliação foi feita in loco, com vistorias realizadas em parceria com a Defesa Civil.
Um diagnóstico anterior, publicado em 2013 pelo Departamento de Recursos Minerais (DRM-RJ), destacou que Angra dos Reis, assim como Niterói, Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, são cidades com áreas de risco iminente. Em fevereiro deste ano, Petrópolis sofreu uma das maiores tragédias de sua história, com 234 mortes decorrentes de um temporal extremo.
Características de Risco Iminente
O documento do DRM-RJ descreve as características que aumentam a probabilidade de escorregamentos, incluindo:
- Vertentes íngremes
- Amplitudes topográficas expressivas
- Maciços rochosos fraturados
- Depósitos de tálus e solos residuais sobre rochas
A combinação desses fatores com uma ocupação urbana densa e vulnerável eleva os riscos na região. O relatório também destaca que não é apenas em momentos de chuvas intensas que os desastres podem ocorrer, pois há áreas com alta probabilidade de escorregamentos em cenários de chuvas comuns, que acontecem anualmente, especialmente no verão.
Desafios na Prevenção de Desastres
O Plano de Emergência do Estado, desenvolvido em 2020, reconhece a dificuldade significativa de realocar grandes contingentes populacionais em regiões com topografia acidentada, como a Região Serrana e a Costa Verde. Esses fatores são identificados como desafios cruciais para a implementação de políticas voltadas à prevenção de desastres naturais. Especialistas alertam que eventos climáticos extremos se tornarão cada vez mais frequentes devido ao aquecimento global.
Risco em Paraty
Em 2011, uma carta geológica do DRM-RJ apontou 38 setores de “risco iminente a escorregamentos” em Paraty, afetando 318 casas, além de outros estabelecimentos como escolas e pousadas. Estimativas da época indicavam que cerca de 1.274 pessoas estavam sob risco.
O Plano de Contingências do Estado do Rio de Janeiro para Chuvas Intensas – Verão 2021/2022, ressalta que desastres têm se tornado mais frequentes e intensos, acompanhando a expansão desordenada das áreas urbanas e refletindo as mudanças climáticas globais. “As necessidades estruturais e políticas públicas que não abordam de forma eficaz o tema desastre contribuem para o aumento do número de vítimas, danos e prejuízos econômicos”, traz o documento.
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