A pesquisa realizada pela Invesco, divulgada nesta segunda-feira, revelou que as rivalidades geopolíticas estão superando a inflação como a maior preocupação dos fundos soberanos e dos bancos centrais que gerenciam cerca de 22 trilhões de dólares em ativos. Segundo o estudo, as tensões geopolíticas, incluindo as disputas comerciais entre os Estados Unidos e a China, estão no centro das atenções dos investidores globais, superando a inflação.
A intensificação dos conflitos ao redor do mundo, como a guerra na Ucrânia e as restrições comerciais impostas por diversos países, tem gerado uma série de preocupações. Com a redução da inflação e a realização de eleições em vários países, a geopolítica tem se destacado como a preocupação principal para os investidores.
De acordo com a pesquisa, 83% dos entrevistados apontaram as tensões geopolíticas como a principal preocupação de curto prazo, enquanto 73% mencionaram a inflação. Para a próxima década, a fragmentação geopolítica e o protecionismo também estão no topo da lista de preocupações para 86% dos entrevistados.
No longo prazo, a mudança climática foi apontada como o segundo maior risco pelos entrevistados. Segundo Rod Ringrow, chefe de instituições oficiais da Invesco, a questão do clima já é uma tendência dominante e os investimentos dos fundos soberanos e bancos centrais estão sendo direcionados para analisar esse impacto.
O estudo da Invesco entrevistou 83 fundos soberanos e 53 bancos centrais no primeiro trimestre de 2024. As tensões geopolíticas, como o confisco de ativos da Rússia pelo Ocidente em resposta à invasão da Ucrânia, têm preocupado os bancos centrais. Nesse sentido, 56% deles afirmaram que o “potencial uso das reservas como arma” aumentou o interesse pelo ouro.
A crescente multipolaridade tem levado mais bancos centrais a investirem em ouro físico, visando a proteção de seus ativos. Além disso, a pesquisa mostrou que mais da metade dos entrevistados acredita que os mercados emergentes serão beneficiados por essa tendência, com expectativa de que se igualem ou superem os mercados desenvolvidos.
A Índia foi destacada como um dos mercados mais atraentes, principalmente devido à inclusão de seus títulos em índices de investimento globais. No entanto, Ringrow apontou que outras economias emergentes, como México, Brasil, Indonésia e Coreia do Sul, também podem se beneficiar do deslocamento do comércio e da atividade econômica.
Diante desse panorama, os investidores globais enfrentam um cenário de incertezas e desafios, tendo que lidar com as complexidades das relações geopolíticas e a crescente conscientização sobre questões climáticas. O estudo da Invesco serve como um alerta para a necessidade de uma análise mais aprofundada desses fatores na tomada de decisões de investimento.
Por Libby George e Marc Jones
(Reportagem de Libby George e Marc Jones)
Leia a matéria na integra em: Investing.com
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