Bairros mais caros são Agronômica, Centro, Córrego Grande, Itacorubi e Trindade (Foto: Tiago Ghizoni, Arquivo NSC)
A capital catarinense acumulou uma variação de +4,79% em 2025 e +9,50% nos últimos 12 meses. O preço médio do metro quadrado na cidade chega a R$ 12.320, superando São Paulo (R$ 11.560) e ficando atrás apenas de Vitória (R$ 13.349) entre as capitais brasileiras.
O bairro mais caro da cidade é a Agronômica, onde o metro quadrado custa R$ 14.452, seguido pelo Centro, com R$ 13.072; Córrego Grande, com R$ 12.947; Itacorubi, a R$ 12.117; e Trindade, a R$ 12.033.
Os maiores aumentos nos últimos 12 meses foram observados nos bairros do Continente. Coqueiros registrou uma elevação de 21,2%, com o metro quadrado custando R$ 11.483, tornando-se o sexto bairro mais caro. Já Capoeiras viu uma alta de 14,4% (R$ 8.222) e Estreito uma valorização de 13,6% (R$ 10.599).
Balneário Camboriú continua liderando o ranking das cidades com os metros quadrados mais caros entre todas as analisadas, com um valor médio de R$ 14.698. Itapema (R$ 14.301) e Itajaí (R$ 12.532) também figuram entre as cinco primeiras colocadas.
Cidades com o metro quadrado mais caro do Brasil
Dados Nacionais
No Brasil como um todo, os preços dos imóveis residenciais subiram 0,46% em maio, com uma desaceleração em relação ao mês anterior, que registrou um aumento de 0,51%. A valorização foi mais acentuada em imóveis com um dormitório, que tiveram uma alta de 0,59%, enquanto unidades com quatro ou mais dormitórios apresentaram uma valorização menor, de 0,30%.
Esse aumento foi sentido em 47 das 56 cidades analisadas pelo estudo, que acompanha o preço médio de venda de imóveis anunciados na internet. Nos últimos 12 meses, a alta acumulada nos preços residenciais foi de 7,66%, com valorização em todas as cidades monitoradas.
Esse incremento de preços superou a inflação oficial registrada no mesmo período, que alcançou 5,53% nos 12 meses encerrados em abril, segundo dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
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