O deputado Luiz Gastão (PSD-CE) declarou, em entrevista coletiva, que a decisão de tornar opcional as contribuições de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) e Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagros) tem o objetivo de acalmar o mercado e evitar a fuga de investimentos do país. Segundo o parlamentar, taxar esses fundos poderia impactar negativamente a economia brasileira.
Luiz Gastão ressaltou a importância desses fundos na geração de recursos para novos negócios e na criação de riquezas. Ele enfatizou que os FIIs e Fiagros possuem uma significativa capacidade de investimento, o que contribui para o desenvolvimento econômico do país.
A proposta de possível taxação dos FIIs e Fiagros vinha sendo discutida nos últimos dias como uma alternativa para aumentar a arrecadação de recursos pelo Executivo. No entanto, a decisão de tornar a contribuição opcional busca dar liberdade aos fundos para escolherem o sistema tributário que desejam adotar.
Na visão de Luiz Gastão, ao permitir que os fundos decidam se querem aderir ao sistema contributivo, o governo demonstra estar aberto a parcerias e incentiva os investimentos na economia nacional. “Quando deixamos como opcional, aqueles fundos que quiserem passar para o sistema contributivo, ele poderá, mas será decisão dele. Isso para tranquilizar o mercado e mostrar que estamos dispostos e necessitamos que eles invistam recursos na nossa economia”, afirmou o deputado.
Deputado Luiz Gastão durante coletiva de apresentação do texto substitutivo da reforma tributária. Foto: Investing.com
A decisão de tornar opcional as contribuições dos FIIs e Fiagros representa uma medida de cautela por parte do governo, que busca equilibrar a necessidade de aumentar a arrecadação sem afetar o fluxo de investimentos. A postura adotada demonstra a preocupação em manter um ambiente favorável aos negócios e em incentivar a continuidade dos investimentos no país.
Portanto, a posição adotada pelo deputado Luiz Gastão e pelo governo em relação aos FIIs e Fiagros reflete uma tentativa de conciliação entre a busca por recursos e a preservação do ambiente de negócios no Brasil. A decisão final sobre a tributação desses fundos continuará sendo objeto de debates e análises no cenário político e econômico do país.
Leia a matéria na integra em: Investing.com
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