Fazenda busca atrair investimentos imobiliários, mas taxa Selic traz obstáculos, segundo secretário financeiro.

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O Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, expressou durante o CNN Talks Crédito Para o Brasil, realizado na manhã desta terça-feira (18), em Brasília, a intenção da pasta em atrair grandes fundos de pensão e investimentos para o mercado de crédito imobiliário. Mello destacou que a maior parte do financiamento do setor provém atualmente da caderneta de poupança e de mecanismos como a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), majoritariamente provenientes de pessoas físicas.

De acordo com Mello, a intenção é trazer fundos de pensão e fundos de investimentos para fortalecer o mercado imobiliário. Atualmente, os fundos de pensão possuem a possibilidade de destinar até 25% de seus investimentos para o mercado imobiliário, porém, o percentual real fica em torno de apenas 3%. Para atrair esses investidores, o secretário mencionou a utilização da Empresa Gestora de Ativos (Emgea) para impulsionar um mercado secundário de crédito imobiliário, conforme previsto na medida provisória (MP) do Acredita.

A Emgea atuaria como intermediária para que os bancos possam vender no mercado suas carteiras de recebíveis, indexadas geralmente à Taxa Referencial (TR), e converter a taxa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que oferece uma melhor remuneração. Segundo Mello, a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 10,50% ao ano, é considerada restritiva e gera impasses para o crédito imobiliário, afastando investidores de papéis relevantes nesse mercado.

O secretário enfatizou a importância de ajustar as taxas de juros de acordo com a realidade econômica do país para dinamizar o mercado secundário e reduzir a dependência da poupança, atraindo assim novos atores para o mercado imobiliário. A perspectiva é que, com taxas mais condizentes, o setor possa expandir e atrair investidores institucionais, o que seria benéfico para o crescimento e desenvolvimento do mercado de crédito imobiliário.

Nesse sentido, a atuação da Emgea se mostra como uma estratégia essencial para fortalecer o mercado secundário de crédito imobiliário e estimular a participação de investidores institucionais, contribuindo para aumentar a liquidez e a eficiência do setor. Além disso, a conversão da TR para o IPCA pode proporcionar uma remuneração mais atrativa e viável para os investidores, impulsionando ainda mais o mercado.

Em um cenário em que a economia busca se recuperar e crescer de forma sustentável, atrair investimentos para o mercado imobiliário é fundamental para impulsionar a construção civil e o setor de habitação, gerando empregos e movimentando a economia como um todo. A aposta em uma diversificação dos investidores e a criação de oportunidades para fundos de pensão e investimentos demonstra a busca por soluções inovadoras e eficazes para promover o desenvolvimento do mercado de crédito imobiliário no país.

Leia a matéria na integra em: CNN Brasil


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