Expo 2025 Osaka: A Visão de Inovação e Sustentabilidade
Com abertura programada para 13 de abril de 2025, a Expo 2025 Osaka reunirá países e organizações de todo o mundo sob o tema “Desenhando a Sociedade do Futuro para Nossas Vidas”. Localizado na ilha artificial de Yumeshima, o evento promete atrair milhões de visitantes, com foco em inovação, sustentabilidade e intercâmbio cultural.
O plano geral é liderado pelo arquiteto japonês Sou Fujimoto, que concebeu uma estrutura circular conhecida como Grand Roof, ou “Grande Anel”. Medindo 1,5 quilômetros de diâmetro, a cobertura flutuante conectará os pavilhões nacionais e temáticos, simbolizando unidade e colaboração, ao mesmo tempo que oferecerá caminha da sombra e espaços para eventos.
Pavilhões Nacionais em Destaque
À medida que a antecipação cresce, vários pavilhões já foram revelados, cada um expressando a identidade e os valores de suas respectivas nações por meio de linguagens arquitetônicas distintas. Desde estruturas modulares de madeira até paredes formadas por terra e instalações cinéticas, os designs ressaltam diálogos globais sobre sustentabilidade, memória cultural e inovação. Abaixo, exploramos oito pavilhões nacionais que exemplificam a diversidade e criatividade da Expo 2025 Osaka.
Artigos Relacionados
Primeiras Imagens do ‘Grande Anel’ de Sou Fujimoto para a Expo 2025 Osaka
Pavilhão do Japão
Desenvolvido por Nikken Sekkei, o Pavilhão do Japão tem como tema “Ciclos da Vida”, simbolizado por uma forma circular construída a partir de madeira de origem nacional. O projeto incorpora técnicas tradicionais de marcenaria japonesa e apresenta uma fachada de madeira em camadas que filtra luz e ar. Os visitantes percorrerão uma sequência espiral de espaços que ecoa ciclos e ritmos naturais, visando evocar uma conexão sensorial com o patrimônio cultural e ecológico do Japão.
Pavilhão da França
O Pavilhão da França, projetado por Coldefy e Carlo Ratti Associati, é intitulado “Teatro da Vida”. O design integra habitats naturais e artificiais, com o objetivo de ilustrar a conexão entre os mundos humano e não humano. Os visitantes são guiados por três atos: Ascensão, Descoberta da Natureza e Retorno à Terra. Uma escadaria em espiral leva a um mirante e a um jardim na cobertura, apresentando ecossistemas diversos da França, simbolizando as contribuições culturais e ambientais do país. O pavilhão enfatiza a sustentabilidade através de componentes pré-fabricados e elementos naturais, promovendo a reutilização e reciclagem além da duração da Expo.
Pavilhão da Itália
Projetado por Mario Cucinella Architects, o Pavilhão da Itália é uma celebração da criatividade e do artesanato italiano, integrando arquitetura, arte e design ambiental. A estrutura apresenta um telhado sinuoso, em forma de onda, feito de materiais reciclados e compostos bio-baseados. O pavilhão reflete a engenhosidade histórica da Itália, promovendo práticas de construção sustentáveis e concebido como um “laboratório da beleza” que demonstra a capacidade do país de unir tradição e inovação.
Pavilhão do Chile
Idealizado pelo coletivo de arquitetura Constructo, o Pavilhão do Chile abraça o nomadismo e a adaptabilidade através de uma estrutura modular e leve de madeira. Projetado para ser desmontado e reutilizado, o pavilhão reflete a diversidade geográfica e a mobilidade cultural do Chile. Seu design enfatiza princípios de economia circular, com uma baixa pegada de carbono e a capacidade de ser reconstituído em diferentes contextos após a conclusão da Expo.
Pavilhão do Bahrein
Proposto pela Lina Ghotmeh Architecture, o Pavilhão do Bahrein se inspira nos tradicionais barcos dhows, destacando o patrimônio marítimo e a artesania da nação. A estrutura adota técnicas históricas de construção naval, com um esqueleto de madeira e uma camada externa de alumínio. Este design faz homenagem à história marítima do Bahrein, incorporando práticas sustentáveis ao facilitar a fácil desmontagem e reciclagem pós-Expo. A forma do pavilhão reflete a posição estratégica do Bahrein como um cruzamento marítimo, enfatizando o intercâmbio cultural e a inovação. Além disso, o design reconhece a arte da madeira japonesa, criando um elo cultural entre Bahrein e a nação anfitriã.
Pavilhão da República Checa
O Pavilhão da República Checa, projetado por Apropos Architects, apresenta uma forma dinâmica inspirada pelo movimento e pela espiritualidade. A estrutura possui uma forma fluida, apoiada por uma instalação central chamada “Árvore da Vida”. Enfatizando o equilíbrio entre tecnologia e natureza, o design convida os visitantes a interagir com a inovação, criatividade e valores culturais checos por meio de experiências imersivas.
Pavilhão do Qatar
O Pavilhão do Qatar, projetado por Kengo Kuma & Associates, é um espaço poético e atmosférico, inspirado em paisagens desérticas e formas moldadas pelo vento. O design consiste em paredes curvadas e em camadas feitas de materiais locais e um pátio central ao ar livre. Reflete tanto a arquitetura tradicional do Qatar quanto as sensibilidades contemporâneas, mesclando luz, sombra e fluxo de ar para criar uma jornada sensorial que conecta os visitantes ao patrimônio ambiental e cultural do país.
Pavilhão da Alemanha
O Pavilhão da Alemanha, projetado por LAVA Architects, foca nos princípios da economia circular. Nomeado “Wa! Doitsu”, que significa “Uau! Alemanha”, o pavilhão enfatiza a sustentabilidade, utilizando materiais reutilizáveis e um design climático inovador. A estrutura visa alcançar zero resíduos e minimizar o consumo de recursos, servindo como um protótipo para a reutilização e reaproveitamento de estruturas em futuros esforços arquitetônicos.
Convidamos todos a conferir a cobertura completa da Expo Osaka 2025.
Nota do Editor: Este artigo foi originalmente publicado em 7 de abril de 2025.
</div>
</div>
</div><br>
Leia a matéria na integra em: www.archdaily.com