Explorando as Maravilhas de Petrópolis: Um Diário de Descobertas

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Casa Nair de Teffé: Abandono e Riscos em Petrópolis

Edição anterior (3997): sábado, 06 de setembro de 2025

A Casa Nair de Teffé, localizada na Estrada da Saudade, é alvo de preocupações desde 2018 devido ao seu estado de abandono, que levanta sérios riscos de desabamento parcial.

Esta edificação, que possui cerca de 100 anos de história, é facilmente reconhecida por quem passa pela Estrada da Saudade ou pela Rua Marechal Floriano Peixoto. Os moradores da região têm expressado suas inquietações. Além da desvalorização estética, a presença de construções em ruínas pode representar perigos reais para a segurança pública.

A Casa Nair de Teffé foi originalmente a residência de uma figura proeminente: a caricaturista, cantora e atriz Nair de Teffé, segunda esposa do ex-presidente Marechal Hermes da Fonseca. Ao longo do tempo, o casarão desempenhou diversos papéis, servindo como escola, posto de saúde e Secretaria de Assistência Social, até que, nas últimas décadas, recaiu no abandono.

Em julho de 2018, a Defesa Civil de Petrópolis realizou uma interdição no imóvel, que possui o tombamento municipal. Segundo as avaliações, as paredes, janelas e telhados apresentavam danos significativos, aumentando o risco de desabamento. Durante a vistoria, foram encontrados vestígios de vandalismo, como restos de alimentos, bebidas alcoólicas e até cápsulas de entorpecentes.

Na ocasião, o secretário de Defesa Civil, Paulo Renato Vaz, fez declarações sobre a necessidade de ações imediatas por parte da proprietária, que deveriam incluir a recuperação ou demolição do imóvel. Um documento com as orientações seria encaminhado a diversas secretarias, mas até hoje, nada foi feito.

Procurada para comentar a situação do imóvel, a Prefeitura de Petrópolis não se manifestou antes do fechamento desta matéria.

Quanto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a resposta foi de que o imóvel não possui tombamento sob sua jurisdição e não se localiza em área de entorno protegida. Da mesma forma, o Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural) confirmou que a responsabilidade pela conservação do imóvel é da Prefeitura.

Outro exemplo de abandono na cidade é uma casa situada na esquina da Rua Marechal Floriano Peixoto com a Rua Alberto Torres, em uma região movimentada do centro. Embora o local esteja dentro da área de entorno do Conjunto Urbano-Paisagístico de Petrópolis, que é tombado pelo Iphan, a edificação apresenta condições precárias. Os muros estão pichados, o portão enferrujado, janelas quebradas e a vegetação crescendo descontroladamente.

O Núcleo de Patrimônio Cultural do Inepac informa que há diálogos desde 2015 sobre a recuperação desse imóvel, com um projeto já aprovado para sua restauração. Apesar disso, a Prefeitura ainda não se manifestou sobre os reparos necessários.

Em 2022, a administração municipal afirmou que buscava recursos para o projeto de recuperação de outra casa, que havia sido desapropriada por falta de pagamento de impostos e incorporada ao patrimônio da cidade em 2014. No entanto, até o momento, nada foi realizado e a situação do imóvel só se deteriorou.

A precariedade das casas abandonadas não representa apenas um desafio urbanístico e de segurança, mas também um desperdício para a cultura local. Estas edificações possuem um histórico que poderia ser revitalizado e transformado em espaços para novas iniciativas e projetos culturais, como já ocorreu no passado com a Casa Nair de Teffé.

Leia a matéria na integra em: diariodepetropolis.com.br


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