O cenário econômico brasileiro tem sido pautado pela manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano, decisão unânime tomada pelo Copom do Banco Central em sua última reunião. Essa estabilidade nos juros tem gerado impactos significativos em diversos setores, como o imobiliário, que se vê diante de desafios e oportunidades em meio a esse contexto.
Executivos do setor imobiliário destacaram a dificuldade de acesso ao crédito decorrente dos juros altos, que tem retardado investimentos. Roberto Perroni, da Brookfield, ressaltou o aquecimento do mercado de escritórios, com valores de aluguel em alta na região da av. Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. A vacância zero nessa área demonstra a atratividade do setor, que aguarda a queda dos juros para potencializar sua rentabilidade.
Os fundos imobiliários também aguardam ansiosamente por uma redução na taxa de juros. Carlos Martins, da Kinea, apontou a atratividade dos fundos de renda fixa em um cenário de juros elevados, mas ressaltou a necessidade de uma queda das taxas para impulsionar o setor. A expectativa é de que, com a diminuição dos juros, os fundos imobiliários possam ampliar sua rentabilidade e atrair mais investidores.
Por outro lado, o setor de incorporação imobiliária destaca a importância do aumento do crédito para impulsionar o mercado. Luiz Antonio França, da Abrainc, mencionou a diminuição de recursos da poupança para financiamentos devido às altas taxas de juros. A proposta de subsídios adicionais para famílias de renda intermediária busca ampliar a capacidade de compra e estimular o mercado imobiliário.
Na área de logística, os investimentos estão em ascensão, com oportunidades emcentros de consumo fora dos grandes centros. Sergio Fischer, da Log Commercial Properties, ressaltou a importância do investimento privado na infraestrutura do país, mesmo diante da manutenção da Selic em patamares elevados. O crescimento com qualidade é destacado como um caminho para ampliar os investimentos no setor.
Rafaela Vitória, economista-chefe do Inter, mediadora do debate, enfatizou a importância da redução da Selic para impulsionar o setor imobiliário e favorecer a inclusão de famílias na aquisição de imóveis. Um ambiente de juros mais baixos pode significar um aumento significativo no número de famílias com acesso ao crédito imobiliário.
O comunicado do Copom destacou a perspectiva de que a queda da Selic, esperada para o ano passado, deve ocorrer somente no segundo semestre deste ano. A incerteza do cenário externo e interno, aliada à pressão inflacionária persistente, são apontadas como fatores que influenciaram a manutenção da taxa de juros em 13,75% ao ano.
Em um panorama marcado pela expectativa de mudanças na política monetária, o setor imobiliário se mantém atento às oportunidades e desafios que o cenário econômico atual apresenta. A queda dos juros é vista como um impulso necessário para impulsionar os investimentos e estimular o crescimento do mercado imobiliário brasileiro. A evolução desse cenário dependerá, portanto, das decisões futuras do Copom e das perspectivas econômicas do país.
Leia a matéria na integra em: CNN Brasil
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