Ex-anestesista é julgado e condenado por crimes de estupro contra duas pacientes no Rio de Janeiro.

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Ex-médico anestesista é condenado a 30 anos por estupro de vulnerável

Giovanni Quintella Bezerra, ex-médico anestesista, foi sentenciado a 30 anos de prisão em regime fechado por estupro de vulnerável, ato praticado contra duas pacientes no Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. A decisão foi proferida pela 2ª Vara Criminal da cidade.

Além da pena privativa de liberdade, Bezerra terá a obrigação de pagar R$ 50 mil a título de indenização por danos morais a cada uma das vítimas.

O ex-anestesista está detido no Complexo Penitenciário de Gericinó desde 2022, após ser filmado cometendo o crime durante o procedimento de parto. As gravações chocaram a sociedade ao revelarem os detalhes grotescos do ato, que ocorreram enquanto uma das pacientes estava sedada e vulnerável.

Em março de 2023, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) cassou definitivamente o registro profissional de Bezerra, um passo que, segundo especialistas, visa preservar a integridade e segurança da profissão médica.

Na ocasião de sua prisão, membros da equipe médica presentes no procedimento denunciavam o ex-anestesista, que foi flagrado passando o pênis no rosto da paciente enquanto ela estava em estado inconsciente. As imagens capturadas durante o ato mostraram até mesmo a introdução da genitália na boca da mulher, um choque para todas as testemunhas e para a sociedade em geral.

O Ministério Público, em sua denúncia apresentada em 2022, ressaltou que Giovanni Bezerra se aproveitou da sua posição de autoridade como médico anestesista. Foi destacado que ele aplicou uma substância sedativa para facilitar a prática dos atos ilícitos. O documento ainda apontou que ele agiu de forma consciente, buscando satisfazer sua lascívia através de atos libidinosos, que ultrapassavam até mesmo os limites da conjunção carnal.

A CNN está em busca de contato com a defesa do ex-médico para obter mais informações sobre o caso.

Leia a matéria na integra em: www.cnnbrasil.com.br

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